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Artigos-->B. Lopes 2 (*) -- 05/09/2009 - 23:08 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
B. Lopes 2 (*)





Alguns dados biográficos desse notável poeta (**)





Nome de batismo: Bernardino da Costa Lopes.



Pseudônimo: Bruno Lauro.



Nome literário: B. Lopes.





Nasceu em Boa Esperança, município de Rio Bonito (RJ), a 19 de janeiro de 1859. Foi caixeiro em Santana de Macacu, onde estudou um pouco.





Em 1876, no Rio de Janeiro (ex-GB), trabalhou na Administração dos Correios.





Colaborou em diversos jornais, adquiriu certa fama, que foi consolidada com a publicação de "Cromos". Depois deste, aparecerram outros livros, porém sem o mesmo sucesso.





Casou-se com Cleta Vitória de Macedo, com quem teve 5 filhos. Abandonou-os por Sinhá Flor, pernambucana, inspiradora de um de seus melhores livros, e pela qual nutriu vulcânica paixão, aos 36 anos.





Em 1894, publicou "D. Carmen" e, no ano seguinte, "Brasões", este nitidamente simbolista.





Bernardino da Costa foi uma espécie de patriarca dos simbolistas no Brasil e influenciou os primeiros adeptos, como Oscar, Cruz e Sousa e Emiliano Perneta, com o qual lançou o manifesto pioneiro da nova escola literária, na "Folha Popular", do Rio de Janeiro, em 1890.





Enganado pela amante pernambucana, produziu versos lamentosos, e a poesia, como ele próprio, entrou em decadência.





Em 1900, publicou "Val de lírios", o seu avatar simbolista integral. Neste livro, ainda sofrendo da desilusão amorosa, o poeta despojou-se quase por completo da impureza erótica que predominava nos versos anteriores.





Movido pelo drama de consciência, encontrou na sublimação mística o reparo às suas culpas. Preocupou-se com a morte da mãe e com a volta ao lar abandonado. Esta, porém, foi fase passageira, porque, algum tempo depois, escrevia versos à bem-amada. Contudo, tendo perdido o amor da cabocla decaiu completamente.





Além de pobre, tuberculoso, epilético, dado a bebidas, não passou da sombra do que fora.







Escreveu ainda um poema em louvor ao Marechal Hermes da Fonseca, no qual lança o verso infeliz: "Bonito Herói! Cheirosa criatura!". Não lhe perdoaram o erro, e Rui Barbosa, não levando em conta as péssimas condições físicas e mentais daquele que fora um dos maiores poetas brasileiros, ridicularizou-o, reduziu-o à expressão mínima, proferindo crítica veemente, em pleno Senado, intitulada "O bodum das senzalas".





O poeta chegou a ser internado no Hospício de Alienados.





Faleceu, em Engenho de Dentro (ex-GB)a 18 de setembro de 1916.





Os seus mais fiéis apologistas foram João Ribeiro e Rodolfo machado, que realizou conferência na Biblioteca Nacional, em 1942.





Em 1959, transcorreu o centenário de seu nascimento.





_____

(*) MENEZES, Raimundo Álvaro de. "Dicionário Literário Brasileiro". 2.ª edição. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora, 1978, p. 380.



(**) Neste site, em Poesias: a) o soneto "Homenagem". COSTA, Benedito Pereira da. "Magia", Campinas (SP): Editora Komedi, 2006, p. 71; b)"B. Lopes", soneto Berço (Associação Nacional de Escritores).

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