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Artigos-->Argentina 1 x 3 Brasil -- 07/09/2009 - 18:26 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Argentina 1 x 3 Brasil

Carlos Claudinei Talli



Alguns amigos e leitores me perguntaram o que achei do Brasil contra a Argentina?

E eu esperei 24 horas para responder, pois na primeira reação a gente costuma colocar pra fora apenas a emoção. A razão geralmente fica relegada em segundo plano.



Pois bem, agora, com as emoções já mais controladas, acredito que tenha sido, talvez, depois daquela exibição primorosa na Copa das Confederações de 2005, Brasil 4 x 1 Argentina, na Alemanha, a vitória mais convincente dos últimos 10 anos. E muito mais justa do que as duas últimas finais de Copa América, que também ganhamos sobre ‘los hermanos’.



Então, você acha que o Brasil beirou a perfeição em Rosário?



Nada disso. Muito pelo contrário. As condições do jogo, totalmente desfavoráveis à Argentina, que precisava ganhar de qualquer jeito, pois a sua ida ao Mundial está seriamente ameaçada, tornou-o ao feitio da Seleção Brasileira. Por isso, esse jogo de Rosário pode fazer parte de uma amostra viciada.



Todos nós sabemos que temos um time muito bom, especializado em jogar no contra-ataque, pois o seu meio de campo é composto por jogadores - à exceção do Gilberto Silva, sempre muito fixo e lento - rápidos, preparados para o bote no momento certo. E que tem uma bola parada, quando o Elano e/ou o Daniel Alves estão em campo, muito forte. Não por acaso, os dois primeiros gols saíram em cobranças de falta e o terceiro em um fulminante contra-ataque.



Assim, qualquer time que sair para o jogo, tentando atacar a nossa seleção, corre sérios riscos de sofrer até uma acachapante goleada. Principalmente porque temos esse excelente ponta de lança chamado Kaká. Que puxa um contra-ataque como ninguém. E o nosso ataque, quando lhe dão o espaço necessário, é contundente e efetivo. E o Luis Fabiano, de uns tempos pra cá, também não perdoa ninguém...



E pra azar da Argentina, ‘los hermanitos’ entraram nessa de atacar o Brasil a qualquer preço. Resultado: 3 x 1 pra nós, mas poderia ter sido 4 ou 5, principalmente nos minutos finais. E qualquer seleção do mundo que tentar nos enfrentar de igual pra igual vai sofrer o mesmo destino...



Então, somos os favoritos para conquistar o próximo mundial?



Aqui surge um ‘pequeno’ problema: nos jogos da próxima Copa do Mundo, na África do Sul, dificilmente algum adversário vai sair pro jogo contra nós. Muito pelo contrário, teremos que enfrentar e amargar inúmeras retrancas despudoradas se quisermos chegar à grande final. Até mesmo as seleções também historicamente favoritas ao título, casos da Itália, Alemanha, Holanda, Inglaterra, e até mesmo da Argentina, se esta se classificar nestas duas últimas rodadas das eliminatórias, não vão ter a mínima vergonha de por em prática aquelas já famosas duas linhas de quatro, e de jogar com três ou quatro jogadores de contenção no meio de campo. E ‘é aí que mora o perigo’, para nós.



Já tivemos algumas experiências dolorosas quando enfrentamos retrancas, até mesmo nestas mesmas eliminatórias, e mesmo jogando em casa. E contra adversários de nenhuma expressão. Vocês se lembram dos empates em 0 x 0 contra Bolívia e Colômbia? E aquela vitória suada contra a África do Sul na última Copa das Confederações? Naquele jogo fomos salvos pelo gol de falta do Daniel Alves, há dois minutos do final do tempo regulamentar.



E existe solução para esse problema recorrente da nossa seleção?



Parece-nos que o nome da solução passa por um meia-armador autêntico, aliás, uma espécie em extinção no futebol mundial. Aquele jogador que pensa o jogo, que o torna inteligente e capaz de furar retrancas, por mais bem estruturadas que sejam.



E quem seria esse jogador?



Eu só vou adiantar que ele tem endereço, clube e nome.



Se vocês se lembraram de Turim, da Juventus e do... Diego... Parabéns... Acertaram.



Se vocês, como muitos outros já o fazem, disserem que ele nunca deu certo na seleção, eu responderei: alguma coisa muito errada existe na seleção.



Imitando o que outrora ‘faziam’ o Vicente Feola – técnico da seleção brasileira de 1958 - e o Lula – técnico do Santos de Pelé -, eu pegaria duas camisas no vestiário, antes dos jogos, e as daria a Kaká e ao Diego. As outras eu jogaria pra cima... Quem pegasse, jogava... Ah! Ia me esquecendo... Eu daria mais uma pro São Julio César...



Apenas isso!





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