A manhã de segunda e o mundo acordam...
Na preguiça, seguinte à moleza do descanso,
Entre a expectativa e o sono, meu coração
E minha alma começam a se acostumar à saudade
Que levará junta a si por um tempo incontável.
Ponho-me de pé e cruzo teu olhar,
Tremo, e basta para fazer da vida um caminho de volta.
Quando na despedida me dizes: Te amo,
Vejo meu futuro resumido em você. Depois vais, lenta
E eu de longe vou olhando sem nada a fazer,
Enquanto tua imagem vai sumindo dos meus olhos
E na manhã que cai e no silêncio que vem,
Crio com o amor a aura que me protege do sofrimento,
Paraíso perdido que eu achei.
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