Usina de Letras
Usina de Letras
148 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62182 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50584)

Humor (20028)

Infantil (5425)

Infanto Juvenil (4757)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A indistinção entre o que é público e privado -- 14/09/2009 - 18:37 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O absenteísmo em alguns setores do serviço público é um fato incontestável. Pareado com esse fenômeno, causador da lentidão da máquina burocrática, há também a emissão de atestados médicos que certificam inverdades prejudiciais ao estado.

Como pode o burocrata ausentar-se do serviço e não ter os dias descontados? Um simples mal estar, provocado pela congestão nasal, justificaria o afastamento do servidor por mais de trinta dias?

Claro que o empregador ao pagar os salários no final do mês e, não tendo a contrapartida em forma de produção, deixada de ser entregue pelo funcionário ausente, sofreria o desequilíbrio na relação, que na pior das hipóteses, levaria o órgão prestador de serviços à morosidade.

Por sua vez o responsável pela emissão do documento justificador da falta, ao atestar moléstia inexistente, cometeria o crime de falsidade ideológica, no mínimo.

Até que ponto pode a ausência do responsável, por uma entidade não particular, prejudicar os sujeitos destinatários da prestação dos serviços públicos?

Se o professor ausenta-se da sua classe por vários dias, alegando a existência de mal estar causado por viroses, atestado fraudulentamente por agente habilitado para tal, não estaria ele – o professor - na verdade sinalizando, aos seus pares, que seu interesse pelo cargo diluiu-se e que prefere o empreendorismo?

O descontentamento do servidor, com aquela sua atividade pública, pode se revelar também quando contraria alguns costumes como, por exemplo, usar roupas esportivas na repartição, onde comumente se trabalha de paletó e gravata.

A crítica freqüente contra a burocracia pode assinalar a inadaptação, ou o desajuste do servidor às normas regentes das atividades do setor onde ele atua.

O enfado, os aborrecimentos diários e a ausência de compensações enfraqueceriam o interesse do agente já de longa data, prestando serviços ao estado. Com a apresentação dos atestados médicos, o funcionário se eximiria de comparecer ao trabalho, porém a administração não se livraria de pagar os salários por serviços que não recebeu.

Não é incomum a prática de atividades paralelas, pelo funcionário do estado: um professor pode atuar também como corretor de imóveis, barbeiro ou comerciante. Quando o responsável pelo cargo público atende clientes na sua loja, barbearia, ou imobiliária, nos horários em que não serve ao estado, em tese, não infringiria qualquer dispositivo legal permissivo.

O conflito entre as atividades geraria a necessidade de justificar as ausências com atestados médicos inverídicos. Então o barbeiro, também funcionário público, que ao atender os fregueses na barbearia, deixando de comparecer à sua repartição, cometeria um crime gravíssimo ao justificar a ausência, com atestados médicos falsos.

Não seria esse o momento oportuno para o cidadão escolher entre o serviço público e as atividades econômicas particulares?





O CASTELO DOS ESPÍRITOS

Por R$ 28,98

No http://clubedeautores.com.br







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui