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Poesias-->PASSAGEIRO -- 01/11/2002 - 21:32 (Lílian Maial) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Pelas ruas,

nos carros,

nas sombras,

vejo-te ao meu encontro,

em sorrisos esquecidos,

em afagos suprimidos,

em vontades silentes.



Não te meço em metros

ou parâmetros.

Sou leiga e cega,

tato,

contato,

contida. .



Apresso o passo

e não saio do lugar.

Dou voltas ao meu redor,

compasso de mim,

sem traço que valha

a folha que te reservo.



Nesse trem,

sou carvão de braseiro,

fria por fora,

em perigo de chama.

E tu,

único passageiro,

de um vagão de certezas,

sinalizas com um pavio.

Não há fuga,

não há água.

O destino é queimar

em teus braços,

por teus dedos,

por teus beijos.

Mover nos trilhos,

morrer nos gozos,

chegar e partir.



Não há volta,

nada mais importa.

Assaltante ou condutor,

teu destino é ler-me os versos,

saber-me os medos,

dizer-me o tudo,

e entregar-me o teu amor.





Lílian Maial
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