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Poesias-->A Matemática -- 02/11/2002 - 01:23 (joão Marcelo F. da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Matemática. O amor.



Chuva. Noite. Falta energia. Esquina. O encontro.

Tudo previamente calculado. Tudo calculado previamente,

Para a ocorrência do que logo mais após o encontro,

Irá excitar o corpo, a alma, o coração e... e a mente.



Encontro furtivo. Mais um a se suceder.

Mais um a se suceder. Um encontro furtivo.

Não precisar-se-á de cálculos para saber qual a solução deste encontro,

O qual ninguém o trocaria pela calculadora, pelos livros, ou por algum outro motivo.



O instrutor. A aluna. Os estudos. O aprendizado. A teoria, a prática.

É melhor sabermos matemática, funções, logarítimo, o que é ângulo reto?

Ou é melhor usufruirmos o tempo com alguém em algum lugar,

Mesmo que tal procedimento seja ou não correto?



Ah, as coisas do coração, não se atreva a falar delas.

Coisas do amor? É mais fácil falarmos de matemática.

Embora haja terceiros que se deleitam a navegar em... “cálculos”,

Os quais a vida sem eles, seria bastante apática.



O momento. O local, a adrenalina. A respiração.

O toque da mão. O deslizar. O arrepio. Os lábios!

Não se atreva a matutar o porquê de as vezes o coração nos aliena.

Até hoje não se sabe. Nem ontem, nem amanhã se saberá, o mais erudito dos sábios.



Mas atreva-se apenas a denotar este fato,

Se é de bom grado, gostoso, pejorativo, imperfeito...

Os Santos, creia, não concordariam com este lapso que,

Se houvesse fórmula para o calcular, não tenha dúvida, não seria um quadrado perfeito.



O abraço. O toque dos cabelos. O beijo. Os seios. A sucção.

Isso! Tenha audácia agora para disso pensar mal ou bem!!!

Claro, se seu estado de ânimo estiver mal, nojo, repugnância sentirás.

Caso contrário, dirás que queria um dia queria tudo isso, viver também.



Não seja você um ser bobo que jamais terá audácia,

De um dia sonhar em ter pelo menos uma deslizada,

Posto isso você verá o mundo com outros olhos,

Posto isso você terá, uma visão de vida, completamente transformada.



Um dia, a espera de aparecer. A ansiedade. Alta circulação sanguínea.

A respiração ofegante. O brilho do olhar. O brilho dos olhos. As batidas do coração.

Uma alternância de sintomas, continuamente a se suceder,

Com alguém que sentado espera, o chegar de alguém, que é motivo de toda esta inquietação.



O cansaço se abate no ser, mas a esperança o revigora.

Duas forças antagônicas sempre a brigar, n’alguns dias, noutras horas ou momento.

Mas sempre sempre prevalece a esperança,

Pois sempre sempre aparecerá o alguém, que noite e dia, nos povoa o pensamento.



A figura. O aroma. A roupa, os cabelos soltos molhado. O batom. Sua cor vermelha.

As mãos macias. O caminhado leve... Ah, a paciência é uma virtude, a espera, uma dor!

O aproximar. Olhos nos olhos. Lábios nos lábios. O sussurrar no ouvido. O arrepio.

A dor da espera se dissipa por total, neste momento onde não existe mais.... o pavor.



Pavor de toda a espera. Pavor de todo instante pensar,

N’alguém com quem momentos vividos, de sua vida, agora fazem parte.

Pavor de não assim continuar. Continuar a viver intensamente este desejo,

Que na Terra o está vivendo, e que gostaria agora, de viver em Marte.









A procura. O olhar. O olho pela janela. Pelos corredores. Pelos combogós. Onde estará?

Onde estará o aroma? E sua dona? Quero continuar o cheirinho a sentir?

Passou o tempo. Classes vazias. Classes se esvaziando. Muitos passos. Muito barulho.

É chegada a hora de não o instrutor, mas também, claro, de ela, com ele partir.



Partir para uma aventura. Partir para um desabrochar de sentimentos.

Desabrochar que tem o gosto de... quero mais!

Querer que está acima de nossas forças, nosso querer, nosso pensar.

Desabrochar que tua reminiscência, mesmo contra a tua vontade, não se esquecerá, jamais.



E muitas outras histórias assim ocorre em nosso cotidiano.

Não se atreva, esta história, a julgar, você não tem direito.

Cuide de sua vida, você também pode vir a errar,

Pois afinal, o ser humano, não é um bichinho perfeito.



Matemático. Biólogo. Contador. Economista. Diretor. Sociólogo...

Aluno. Faxineiro ou neira. Secretário ou tária. Guarda ou vigia!

Pelo menos este foi um acontecimento que vi se suceder.

Se continua hoje? Não sei! Só tenho a certeza que viveram um momento, de pura e muita magia.

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