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Artigos-->O agressor de criança -- 29/09/2009 - 10:54 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quanta maldade!

Quando eu era criança ouvi muito que deveria respeitar os mais velhos. E de fato, nunca hostilizei os que tinham mais idade do que eu. Nós sabemos que uma das características dos jovens é o de contrariar, contraditar e rebelar-se contra tudo que está estabelecido, consolidado.

E não deixa mesmo de ser uma tremenda falta de educação ofender outras pessoas, que por méritos próprios, muita dedicação e empenho chegaram a conquistar tudo aquilo que provoca a tal inveja, naqueles que não tiveram tanta sorte.

Mas o que devemos fazer diante dos jovens rebeldes, às vezes acometidos por doenças, fixações e que sitiam a outrem?

Existem diversas correntes que cuidam do assunto, sugerindo soluções. Na Bíblia, por exemplo, podemos observar que a crueldade só pode ser amenizada pela consciência e aceitação do amor de Jesus Cristo.

Para psicólogos o sujeito adoecido pela pertinácia pode ser aconselhado e, se tiver substrato favorável, poderá recuperar-se. Para a psiquiatria o paciente dotado de personalidade querelante, reinvidicativa e que vive em permanente estado de beligerância sitiante, poderá adaptar-se depois que tiver efetivadas algumas mudanças na sua bioquímica cerebral.

O objetivo dos procedimentos médicos psiquiátricos seria o de proporcionar o conforto ao padecente insurreto.

Havia os que criam estar a solução, para os tais problemas, numa boa sova contundente e inesquecível. Mas isso não é recomendável por ninguém que conhece o assunto. A violência redundaria em mais violência até os limites indesejáveis.

No presente momento, aqui no Brasil, observa-se a escalada do crime e se a sociedade, por meio das suas instituições próprias, não reagir, o perigo de desagregação tornar-se-á mais acentuado.

À semelhança dos corpos estranhos num organismo vivo que o infeccionam, os maus caracteres tendem a gangrenar o enteado, a família, vizinhança, o bairro, a cidade e até o país. E tanto num exemplo quanto noutro, se não houver a profilaxia, com certeza, instalam-se os valores dissociativos.

Tanto a prostituição, como os crimes contra a vida, os assaltos e a agressão verbal contra crianças sinalizam um estágio enfermiço da família. Observa-se que os praticantes da tirania, às vezes recebem o respaldo dos pais e demais parentes, numa demonstração de valores inadequados para a convivência pacifica e produtiva.

A violência verbal contra idosos ou crianças é sempre condenável. E o adulto que tem a incumbência de cuidar das pessoas de pouca idade, ao agir de forma opressiva demonstraria inadequação estando sujeito às sanções da comunidade.

O menino agredido verbalmente hoje, será o adulto agressor de crianças do amanhã. Acredita-se que para quebrar essa corrente nefasta só mesmo a educação poderia.





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