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Cronicas-->A epopéia de Edmur Carvalho -- 04/06/2000 - 02:52 (Humberto Azevedo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Da vaca só se perde o
berro"

Primeira Parte
O químico que "redescobriu" a fórmula do cimento branco nasceu no dia 18 de julho de 1913. Edmur Carvalho é filho do casal Pedro Ribeiro de Carvalho e de Francisca Carneiro de Carvalho. "Seu" Edmur completou o primário no Grupo Escolar Dr. Delfim Moreira. Após concluir o curso primário, Edmur Carvalho passa a estudar no IMEE (Instituto Moderno de Educação e Ensino). Porém, o senhor Edmur Carvalho só concluiria o curso ginasial, naquela época o ginásio valia pelo primeiro e segundo graus, quando fez o exame de "Madureza".
Nessa época "seu" Edmur Carvalho ficou trabalhando no antigo Banco Popular do Sul de Minas de propriedade do senhor José Pinto Vilela. Foram alguns anos trabalhando no Banco, até Edmur se decidir em seguir carreira de químico. Para isso, Edmur Carvalho se prepara para o exame de "Madureza" que, naquela época, servia para os alunos que não tinham terminado o curso ginasial. Edmur estudou somente em casa para se preparar para o grande exame de "Madureza".
Depois de muito estudar, "seu" Edmur é aprovado no exame e segue para Belo Horizonte, onde tentaria o vestibular na Universidade de Minas Gerais (UMG), na Faculdade de Química. A partir daí, quando aprovado, o senhor que irradia simpatia por onde anda em Santa Rita do Sapucaí, deixa o trabalho no banco e parte para a vida universitária na capital de todos os mineiros.

Universidade & Primeiros empregos
Quando inicia o curso de química em Belo Horizonte no ano de 1935, Edmur é acompanhado por alguns companheiros de Santa Rita no curso da faculdade. Os amigos Zezinho Vono (o compadre Berlamino, como era conhecido) e Nelson Moraes que não terminaram a faculdade.
A formatura de Edmur acontece no ano de 1939, quando ele se forma numa turma de oito alunos. É, apenas oito alunos!!! Quem vê hoje uma sala chegar com seus 35 alunos no final de um curso universitário, nem imagina como era difícil estudar antigamente.
Com o diploma nas mãos, Edmur embarca para a cidade de Nova Lima, onde trabalha na Companhia inglesa St. John Del Rey Mining Limited. Em Nova Lima, o nosso Edmur se fixa apenas alguns meses, para seguir viagem para a cidade paulista de São Caetano, na Cia. de Laminação de Metais, que era de propriedade da família tradicional paulistana Pignatari.
Na mineradora inglesa do bairro Morro Velho de Nova Lima, os superiores dele não queriam perdê-lo para outra empresa. Para isso enviaram até uma carta pedindo para que ficasse. Porém, com a vontade de Edmur se arranjar num lugar mais perto de Santa Rita ele se transfere mesmo para São Caetano.
Na companhia paulista, "seu" Edmur também fica pouco tempo, por volta de uns seis meses.

Casamento e o final
Já trabalhando na Fábrica Portland Itaú, Edmur casa-se com dona Edméa em Santa Rita com quem tem seis filhos. É nessa cidade que ele desenvolve a sua grande invenção. Mas o espírito cigano de Edmur fala mais alto mais uma vez e ele resolve mudar. Dona Edméa lamenta por deixar a cidade de Itaú. O próximo embarque da família Carvalho é para Barretos. Hoje a cidade mais country do país teve um curtume de propriedade de Edmur e do irmão dele, Hélio. Nessa fábrica eles chegavam a curtir quase 300 peles por dia. A produção da fábrica era vaqueta e sola. Toda a produção era vendida para as fábricas de calçados do interior paulista.
Após ser dono de um curtume em Barretos, Edmur Carvalho abre uma fábrica de adubo e sabão em Santa Rita. Essa fábrica funcionava onde hoje está o restaurante "O Casarão", na entrada da cidade.

Texto publicado no jornal Minas do Sul do dia 27 de maio de 2000
Escrito no dia 25 de maio
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