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Poesias-->LETÁRGICA -- 30/12/1999 - 08:50 (Tatianne Keyla Furtado Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cai o crespúsculo,

e com ele, timidamente lúgubre, vem a caravana da morte.;

com seu coro ensaiado de beatas,

tristes de aluguel

e errantes solitários em busca de companhia.;

menos eu, pois letágica estou.



No carrossel de pessoas a minha volta,

vejo faces brancas, vermelhas, negras

e pálidas pelo luar cegante que nos espera.;

então eu empalideço,

pois percebo que você não é mais o astro do show,

apesar de nem mesmo a morte lhe tirar sua beleza

hollywoodiana.;

percebo que sou o centro das atenções e pior das intenções,

mas mesmo assim não ligo, pois letágica estou.



Passam-se lápides,

e com elas há somente lembranças,

umas boas, outras más, depende do estado da lápide.;

neste momento penso na sua

com um epitáfio que resumisse como foi seu dono.;

resolvo então esquecer,

pois ela seria muito pouco ortodoxa para esse campo santo,

procuro então continuar letárgica.



Chega ao fim,

todos saem,

faces cansadas, mas satisfeitas pelo cumprimento desse roteiro da vida.;

fico só,

você dorme para sempre,

eu acordo,

pois tenho planos para o futuro, um futuro sem você!

Deixo-te para trás e sigo em frente,

mas olho para o horizonte colorido

e não vejo nada,

olho ao meu redor

e não vejo nada,

olho para mim

e não vejo nada,

então petrificada pela cruel verdade de te perder,

viro-me para você

e me vejo ao seu lado, letárgica.
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