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Artigos-->MENINOS -- 05/10/2009 - 08:11 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








MENINOS



Padre João Modesti




Em todas as nações e em todos os tempos as crianças foram objetos de cuidados e de um carinho todo especial, da parte não somente dos pais (há exceções), mas também da sociedade. Pudera! Temos o lugar comum: eles são o futuro da nação.



Porém nos últimos tempos, máxime em nossa pátria, há uma verdadeira praga: os meninos de rua. Esse fenômeno preocupa os governantes que vêem neles pequenos delinqüentes que aos poucos, pelos seus atos, rivalizavam com os criminosos mais calejados.



Assassinam, roubam, estupram a que não pode oferecer uma resistência. Multiplicam-se as teorias sobre esse triste fenômeno que nos envergonha perante as nações. Porém uma coisa é certa. A maior parte da culpa cabe à família. Muitos pais são tais porque um é macho e outro é fêmea. Não têm vocação para serem pais. Ademais não têm princípios sãos que possam inculcar aos filhos, quando não elogiam os atos errados que os filhos cometeram e chegam alguns a animar os filhos para isso, pois certos atos reprováveis podem aliviar a miséria em que vivem. Há falta de princípios de religiosidade. A idéia de um SER divino que tudo vê e de tudo pede contas ajuda bastante na educação. Ademais muitas vezes os exemplos vêm do alto onde tantas coisas erradas e dignas de condenação legal, além de moral, são acobertadas por interesses sociais e políticos. Infelizmente parte da imprensa chamada amarela apresenta esses pequenos bandidos como pequenos heróis, vítimas da sociedade. Cometem crimes de adultos, sabendo bem o que fazem, máxime os de idade mais avançada, próximo da maioridade. São colocados em instituições que prometem mundos e fundos em seus métodos pedagógicos, e após pequeno espaço de tempo são liberados e voltam para a rua mais instruídos pelos colegas em novas técnicas do crime e temos então mais um bandido na sociedade. Nessas instituições e na sociedade. Nessas instituições e na sociedade fala-se muito nos direitos da criança (quantas leis a seu favor), mas não se ensinam os seus deveres.



Esqueceram o brocado popular: “De pequenino se torce o pepino”.



Não há dúvida que nem todas essas mazelas realizadas pelos meninos lhes cabem em culpa, desde que nas escolas em vez de querer somente encher uma cabeça se formasse um caráter. Vai longe a expressão: “Abre-se uma escola e se fecha uma prisão”. Depende da escola, da orientação e da pedagogia que domina aquela escola.



Os romanos diziam “Maxima debetur puero reverentia”. Certíssimo! Mas também com esse respeito que se lhe deve, compreende-se também a correção e os ensinamentos morais e não somente os intelectuais. Bem haja o governo e também a sociedade nas leis e estatutos a respeito dos direitos da criança.



Mas não esqueçam dos deveres e que esse interesse seja feitos por pessoas que realmente creiam que a criança será o futuro útil da pátria. Nós a queremos grande e digna, mas que seus habitantes sejam realmente pessoas dignas que mais do que com palavras, com seus exemplos cuidem dessas crianças. Então a pátria será grande em tudo, máxime nos seus filhos.





Padre João Modesti (1919-2005), Sacerdote Salesiano, professor de Física, Química e Matemática; Psicólogo doutorado pela Universidade Salesiana de Roma; autor com variada produção literária para cursos secundários e superior, de índole filosófica-religiosa.





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“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”



LUIZ ROBERTO TURATTI.







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