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Artigos-->O começo¬ Dois Mil e Dois -- 16/01/2002 - 13:50 (Anderson O. de Paula) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Para o êxito, esplendor, o começo sempre exige maior afinco,

espirituosidade, querer - ao menos isso é o que dizem os entendidos e desentendidos; gurus

e idiotas.

Eu, que não sou nem um nem outro, só tenho mesmo é que concordar.



Definitivamente, por agora, não tenho nenhuma das virtudes recomendadas

para um bom começo.



Portanto é por isso que essas linhas, que tentam compor o primeiro texto do

ano, não serão das melhores; acontece que o escritor aqui está com uma

gripe irrepreensível, que lhe roubou as forças e mais parece um eclipse no sol,

causando um imenso breu.



Mas não é certo ficar bancando o coitado. Bolas, todo aquele que tem uma

dificuldade julga ver nessa complicação uma fatalidade que só a ele atinge!

Tem gente em situações piores por aí.



O ano, que mal começou, já apresenta os seqüestros; as pesquisas, que

continuam a falar da incrível desigualdade (o Brasil "branco" é o 46º no Índice

de Desenvolvimento Humano e o "negro" é o 101º); o alto desemprego (o pior

dos últimos 10 anos); as crises Internacionais, a ladainha da sucessão

presidencial, sem falar do córrego Pirajussara transbordando, assim como as

marginais e outros lugares. Tem muita coisa acontecendo que nos tira a paz, ou ao

menos deveria.



Não sei até que onde conseguirei explicar, ou pensar, a gênesis do ano, o

fato é que o texto é o primeiro do ano, e ambos (o texto e o ano) não começam

muito bem, pois o escritor, nem esperto e nem idiota, já contraiu sua gripe

e Dois Mil e Dois suas, tão mais graves, enfermidades.



Todavia, o bom mesmo é que Dois Mil e Dois saiba que para que haja êxito,

esplendor, o começo sempre exige maior afinco, espirituosidade, querer; que

tenha essas virtudes, mesmo que não seja por agora, por conta de alguma

ferida; que saiba, ou ao menos desconfie, que todo aquele que tem uma dificuldade

julga ver nessa complicação uma fatalidade que só a ele atinge, mas a

verdade é que têm situações piores por aí.



E é impossível não citar Marcelo Yuka, do grupo O Rappa:



"Esperando o carnaval do ano que vem / Não sei se o ano vai ser do mal ou

se vai ser do bem" .... "Há um despacho na esquina do futuro / Com oferendas

carimbadas todo dia / Eu vou chorar, pedir agradecer / Pois a vitória de um

homem às vezes se esconde / num gesto forte que só ele pode ver"



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