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Contos-->Ramalhete -- 22/08/2002 - 00:21 (Gustavo Aragão Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Ramalhete

Numa determinada sexta-feira à noite, Letícia encontrava-se deitada, esparramada em seu divã, vermelho, ardente como seus desejos. Encontrava-se sozinha em seu apartamento, que ficava localizado num bairro nobre de Aracaju...

Quando menos esperava soou a Campanhia. Então, levantou-se espreguiçando-se, e, foi até a porta para ver quem era. Ao abrir a porta viu apenas um ramalhete de rosas vermelhas no chão, agachou-se e pegou-o delicadamente, entrou, bolinando entre as flores na tentativa de encontrar algum bilhete. Enfim, achou um pedaço de papel perfumado, que dizia:

Tu és como uma rosa, bela, bonita e perfumada,
quando a vejo quase não consigo me conter.
Ass: Um Admirador que mora ao lado.

Cheirou as rosas, e, intrigada passou horas tentando descobrir quem teria mandado aquelas belas flores. Já eram meia noite, e Letícia não parava de pensar no ramalhete. Inquieta, vestiu um vestido decotado, barrufou um perfume francês em seu pescoço e em seus braços, passou um batom vermelho cereja, e desceu à garagem para pegar o carro. Saiu em direção a praia de Atalaia, sem se quer notar que estava sendo perseguida.
Ao chegar na praia estacionou seu carro e sentou num dos restaurantes mais badalados e mais refinados da cidade. Pediu ao garçom, apenas, uma água. Queria mesmo era refletir, ou melhor, queria era descobrir quem seria este admirador, mas não conseguia encontrar uma resposta lógica para seus pensamentos.
Então, decidiu andar um pouco pela praia. O vento frio banhava seu corpo, em determinado momento tirou os sapatos e continuou andando carregando-os em uma de suas mãos. Era noite de lua cheia, estava linda , imponente naquele céu lindo e escuro, cheio de mistérios..., olhara no relógio e já eram duas horas da madrugada, então decidiu voltar para casa.
Ao chegar no condomínio, estacionou seu carro na garagem e fora em direção ao elevador. No elevador se encontrou com um recém chegado no prédio, era um jovem rapaz, bem apessoado, de poucas palavras, elegante, universitário, o cumprimentou e despediu-se. Letícia morava no quinto andar e o rapaz, no sexto. Procurou a chave, a encontrou e quando estava tentando abrir a porta, a chave caiu no chão, imediatamente agachou-se e a pegou, mas notara um vulto, assustada abriu rapidamente a porta e entrou trancando-a imediatamente.
Largou a bolsa na mesa e foi ao seu quarto, no corredor que dava acesso ao seu quarto, pisou levemente numa rosa vermelha cheia de espinhos. Pegou a rosa, colocou-a em cima de sua cômoda, e assustada foi ao seu banheiro tomar banho. Tomou-o rapidamente, enxugou-se, passou um creme hidratante por todo corpo, vestiu sua langierri, sem se quer notar que estava sendo observada. Apagou as luzes, deitou-se na cama, ligou a televisão e sentiu um cheiro diferente, era o cheiro do perfume que ela havia sentido ao pegar o bilhete, aquele perfume incendiava seu quarto, quando menos esperava sentiu um homem lhe pegar por trás, e começaram a fazer amor como se fossem velhos



companheiros, conhecidos. Fizeram amor durante todo resto da madrugada, mas ela ainda não havia conseguido saber quem era aquele homem que a fez tão feliz...


Ela acordou , abraçou-o e quando ia beijá-lo...

-Letícia! Letícia! – batendo na porta do apartamento – Letícia! Tem alguém em casa?
Portanto, ela acordou-se assustada com o barulho e fora atender a porta. Ao abrir a porta encontrara um lindo ramalhete de rosas vermelhas no chão, com um bilhete perfumado, dizendo:

Tu és a mulher dos meus sonhos.
Espero um dia poder encontrá-la novamente...
Ass. Um Admirador que mora ao lado.


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