Penso, logo resisto...
Acho que não era bem assim...
Mas é bem assim que tenho reagido a mim mesmo,
Quanto mais penso,
Mais confuso me torno,
Ou será que quanto mais confuso me torno, mais penso...
Não sei,
Só sei que alegre é a lembrança dos tempos de ignorância,
Quão doce é não saber que não se sabe nada...
Quão amarga é a certeza de se saber que não se sabe nada...
Conflito...confusão...loucura... ,
Não sei,
Realmente quanto mais escrevo ,
Mais percebo que nada sei,
Isso me preocupa...
Se nada sei, caso soubesse algo,
Como saberia que sei ?
Não sei,
Ocasionalmente dou-me o direito de imaginar...
E imagino respostas,
Imagino perguntas,
Imagino que sei... aquilo que não sei ...
Como eu queria saber...
Saber que sei...
E saber que o saber é saber
Que nada sei...
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