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Poesias-->EPITÁFIO -- 06/11/2002 - 00:44 (Luiz Antonio Barbosa) |
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epitáfio
Ai infinito torpe e eterno,
assistindo a lua do poeta
condenado a ser somente terno.
Ai! negra e mansa imensidão
turvando a alma tão quieta,
prenuncia porvir ja não distante,
sugerindo silêncio ao coração
no peito deste mortal amante.
Ai! infinito eterno universo
sorrindo de luar a imensidão
do epitáfio meu neste verso
e ao infinito, folha seca no chão.
Eu vou indo neste remoinho
ja que não posso ser infinito
fadado a findar sozinho.
Um dia amado, fui bendito.
09/10/2002-00.30
GIGIO POETA
LUIZ ANTONIO BARBOSA
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