DE MÃOS DADAS
De mãos dadas
Desde que nos conhecemos
Desde que nós percebemos
Que a vida tem seu valor
De mãos dadas
Coração permanece sorrindo
Paixão parece florindo
Em tempos de grande amor
De mãos dadas
Pele na pele, calor e paixão
Suave macia, transpira emoção
Perece no ar, sorriso interior
De mãos dadas
Tremores delírios, que abafam no ar
As vezes unidos, em noites de luar
Se esquecem de tudo, até mesmo da dor
De mãos dadas
Que o tempo interfere, não deixa parar
O relógio da vida não pode andar
O tempo é tão curto, merece carinho
De mãos dadas
Serenos passeiam, de olhares colados
Precisam se amar, o tempo é passado
Encontros carecem, procuram seu ninho
De mãos dadas
Imaginam um futuro, distante no ar
Se prometem, se amam, sem vacilar
Se desligam e se perdem entre carinhos
De mãos dadas
Calor e paixão a se expandir
Lábios nos lábios, merecem sorrir
Dois corpos unidos, querendo morrer
De amores perdidos, só querem viver
Que a vida é amar, e dar sem receber
07/06/2000
Edna S. Barbosa
|