OS MAIS VELHOS DIZEM QUE ERAM MENOS POBRES NO COMUNISMO!
(El País, 08) Pesquisa do Instituto PEW dos EUA em nove países da Europa do Leste e antigas repúblicas soviéticas. Entrevistas entre 27/08 e 24/09.
1. A pesquisa mostra que em geral os cidadãos do antigo bloco comunista perderam seu entusiasmo inicial pelas ideias de capitalismo e democracia. A maior mudança ocorreu na Ucrânia, onde só 30% aprovam um sistema pluripartidário (em 1991 eram 72%). Na Rússia, entre os que têm 65 anos ou mais só 27% tem uma visão positiva da democracia e economia de mercado. Esse padrão se repete em todos os países analisados com exceção da Alemanha, (parte oriental) na qual a satisfação com as mudanças é generalizada.
2. Os poloneses (47%) e os checos (45%) opinam que sua situação econômica é melhor agora que no comunismo. Os húngaros (72%), ucranianos (62%) e os búlgaros (62%) dizem que a economia de mercado os fez mais pobres.
3. Para 2/3 dos húngaros a liberdade de expressão é muito importante. Mas só 37% dos russos acham o mesmo. 60% dos búlgaros dizem que as eleições secretas/honestas são importantes, frente a 39% dos lituanos. Os russos são os que menos entusiasmo expressam pelos valores democráticos. De outra parte os alemães são os que mais entusiasmo tem, seguidos pelos poloneses e checos.