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Poesias-->LIVRE ANATOMIA -- 07/11/2002 - 22:56 (Miguel Antonio Azevedo de Souza) |
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Te olhei lua e te vi tão nua nas minhas mãos. . .
Os meus braços buscaram espaços que no
Calor dos seus abraços me fizeram te
Achar perdida neste imenso espaço.
Naveguei em busca de suas fendas perdidas, que
De leve me observam como se um brilho
Oculto pudesse sair dessas estrelas que tens na face.
Nas minhas mãos, as andanças pelos seus montes morenos,
Achando mesmo que as marcas esbranquiçadas eram
Sinais para que chegássemos ao centro do prazer.
Montanhas suaves e macias que me minha mão arrepia,
Ouvindo da sua boca um gemido do querer. . .
Nasce por entre os montes um rio
Tão quente e doce que leva vale abaixo o meu suor. . .
Achando bem no centro dessa terra coberta por pelos dourados a
Nascente mais sublime que num lago se define onde
Habita o prazer maior. . .
Acho-me perdido pelas matas que
Silenciosas me aparecem por entre os dedos,
Desvendando seus segredos
E me perdendo por essas terras onde
Velhos astronautas ainda não ousaram tocar. . .
Espelho que vem do mar, trás
Na brisa o lugar onde
Um dia irei me perder, ou me achar. . .
Sem deixar de sonhar.
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