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Poesias-->Infância -- 08/11/2002 - 01:04 (João Paulo Souza Santos) |
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Presente na escuridão
O medo infante
Do que se esconde à visão
Na luz ausente
Distante do coração dito puro
Por todos os protetores
Daquela que medra o escuro
E nunca provou dores.
Condescendência e eufemismo
Tornam tolice ingenuidade.
O adulto charlatanismo
De quem cresceu sem falar a verdade.
Trancada em casa
Com sua mãe a agonizar
Na cabeça repassa
As histórias pra ninar
Como a do monstro
Que destruía a infância
Apagando com o pranto
A última flama da inocência.
Até ser morto
Pela dona Felicidade
Amiga desde o nascimento
Da açucarada Bondade.
Improvável fantasia
Crescendo em abundância
Em cabecinha vazia
Que ainda vive a infância.
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