Usina de Letras
Usina de Letras
222 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140787)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A capa da The Economist -- 23/11/2009 - 12:39 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Instituto Liberal



Comentário do Dia



13.11.2009



A capa da The Economist



RODRIGO CONSTANTINO*



A capa da revista The Economist divulgada ontem deixou os petistas em alvoroço, ao anunciar que o País agora "decolou". Na foto, um Cristo Redentor alçando vôo como um foguete. O Brasil é a "bola da vez", atraindo cada vez mais atenção e dólares do mundo todo. Lula é "o cara". Quem sabe alguns petistas não assinam a revista britânica agora e passam a aprender mais sobre a defesa do livre comércio? Antes, porém, seria recomendável que eles lessem a matéria na íntegra, coisa que poucos fizeram.



Sim, a revista reconhece os méritos do País. O Brasil é uma democracia, ao contrário da China. Não tem insurgentes ou disputas étnicas e religiosas como a Índia. Exporta mais que petróleo, ao contrário da Rússia. Entretanto, a revista afirma também que as melhoras foram plantadas antes, durante o governo anterior. Menciona a autonomia do Banco Central, bandeira que os petistas jamais engoliram. Enaltece a abertura comercial e algumas privatizações ocorridas na era FHC, até hoje condenadas pelos petistas. Alerta para as fraquezas ainda existentes, como o crescimento dos gastos públicos, investimentos baixos, educação e infraestrutura decadentes, violência e criminalidade. A revista ainda ataca Dilma Rousseff, por sua insistência em negar a necessidade de reformar leis trabalhistas arcaicas.



Por fim, o editorial da The Economist coloca como principal risco para o País a "hubris", a arrogância desmedida, algo que lembra as bravatas de um presidente que vive afirmando que "nunca antes na história desse país" as coisas foram tão maravilhosas como agora. A revista lembra que Lula é um presidente com sorte, aproveitando o boom das commodities, que resulta do crescimento chinês e da política frouxa de juros do Fed, e também a plataforma de crescimento erguida pelo seu antecessor, FHC.



Em suma, a economia brasileira vai bem a despeito de tudo que o PT acredita e representa, não por causa disso. E não custa ficar atento, pois quando todo mundo "sabe" que nossa economia tem somente uma direção, rumo ao céu, talvez seja hora de recuar um pouco. O excesso de euforia preocupa. No dia que a revista foi publicada, o Ibovespa caiu 3%. Será que estamos próximos do pico? Caveat Emptor!





* DIRETOR DO INSTITUTO LIBERAL





Fonte da imagem: The Economist / capa, 12.11.09





***



Comentário do Dia



19.11.09



A Pretensão de Mantega



Rodrigo Constantino*



O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse esta semana que se o dólar estivesse a R$ 2,60 "venceríamos todos". O ministro é um sábio! Ele "sabe" qual a taxa de câmbio ideal para a economia. O prêmio Nobel Hayek falava da "pretensão do conhecimento" de alguns economistas, que acham que podem controlar a economia, um fenômeno complexo, de cima para baixo. São os "planejadores centrais". Eles, sábios clarividentes, vão decidir os preços justos na economia. Isso não é novo. A Gosplan, na falida URSS, tentava controlar o preço de milhares de produtos, através de complexos modelos econométricos.



Eu, um simples estudioso da Escola Austríaca, não sou tão inteligente assim, e prefiro adotar uma postura mais humilde. Sou sincero ao afirmar, sem rodeios: não tenho a menor idéia de qual é o preço ideal, adequado ou justo para o câmbio no Brasil. Seria R$ 1,50? Ou talvez R$ 1,85? Quem sabe R$ 2,00? Claro, o próprio ministro poderia estar certo, e o câmbio adequado seria então R$ 2,60. Mas por que não R$ 2,68? Aliás, se eu soubesse mesmo qual o câmbio de "equilíbrio" da economia, eu estaria ganhando rios de dinheiro especulando com base nisso.



Enfim, eu não faço idéia de qual o preço "certo" para a relação entre o dólar e o real. Por isso mesmo, prefiro deixar a lei da oferta e procura decidir, ou seja, o livre mercado. Isso significa o tal câmbio flutuante. Para os arrogantes e autoritários, essa opção é impensável. Eles "sabem" o preço correto, e gostariam de impor este "conhecimento" a todos. O resultado desse tipo de medida pode ser verificado no destino da URSS.



* Diretor do Instituto Liberal



19.11.2009





Fonte: http://www.institutoliberal.org.br/comentario.asp









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui