Tive a oportunidade de visitar o Irã por duas vezes. Na última, demorei-me por quinze dias. Conheci aquele belo país e pude conversar com a sua gente. Na época, o Irã era governado pelo seu monarca; o Xá Reza Pahlav, e os seus súditos disseram que fora uma das melhores épocas para o seu povo, pois ele promoveu um grande impulso modernizante. Agora o Irã é governado por uma teocracia medieval. O seu atual presidente, Muhmoud Ahmadinejad, que ontem visitou o Brasil, é um tirano da pior espécie. Viola os direitos homanos e persegue todos os seguimentos religiosos – Judeus, Cristãos, Zoroastrianos e Bahá’ís - A mídia já falou quase tudo sobre ele. Tem mais. Com a cumplicidade do Aiatolá Ali Khamenei, o líder supremo da comunidade islâmica do Irã, ele quer incluir um artigo na Constituição do seu país para punir com pena de morte todo aquele que não se converter ao Islã. A Comunidade Internacional Baha`i, através do seu representante na ONU, e as lideranças mundiais, está tentando impedir que aquela inserção tenha sucesso, embora ele continue assassinando pessoas inocentes. O artigo fere todas as normas e padrões dos direitos humanos, e o Iran é signatário do Convênio Internacional sobre Direitos Políticos e Civis! Ele continua afirmando que o Holocausto não existiu e só isso mostra o nível da sua demência. Ele quer desenvolver o seu programa do enriquecimento do urânio não apenas para fins pacíficos, pois vem ameaçando a existência do Estado de Israel, dizendo que ele deveria ser riscado do mapa. Se viesse tentar algo desta natureza, incorreria num erro fatal: Antes de tomar esta decisão, o Estado hebreu, que possui arsenal nuclear, poderia fazer de Teerã uma segunda Hiroxima. Mas ele não ousaria tanto, pois, como diz o velho ditado popular, “quem tem telhado de vidro, não joga pedra no telhado do vizinho”. Ele é doido, mais não é burro.
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