21 usuários online |
| |
|
Poesias-->Escada -- 21/07/2000 - 22:55 (Isis Vidal) |
|
|
| |
Degraus da escada dos tempo
Onde os segundos são os primeiros
E as décadas as respirações ofegantes
Muitas vezes vitoriosas e confiantes.;
Outras derrotadas pelas manobras do inesperado
Pelo inverso do espelho encontrado
Relógios da vida sem ponteiros
Delícia amarga e doce do medo...
Contagem em gotas da chuva brilhante
Pingos frios de sonhos calorosos
Escada à baixo correndo à tua face
Meu receio agora renasce
Tentando me abster de pensar
Que posso te perder ao tentar ... (te segurar?)
Que posso enlouquecer em teus olhos
E subir aos céus de lua cintilante!
Sentido oposto de todas as verdades
Em estações de flores perfumadas
À voar na absorta (nunca absurda) liberdade
Levando em tuas asas minha despedida em saudade
Sabendo que estarei aqui caminhando
Na escadaria de desencontros te procurando
Sabendo que dentre as fadas encantadas
Um espírito angelical me acalmará as ansiedades...
Trará você de volta ao meu coração
Sem lembranças de nossos degraus...
Nossa escada que não sobe nem desce,
Nossa rosa delicada que fragilmente cresce...
Terei você ao meu lado novamente
Acompanhando-me em nosso futuro e presente
Sem pensar em passados maus...(portos sem naus)
Apenas voando libertos em estação de verão!
|
|