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Poesias-->Margens duvidosas -- 21/07/2000 - 23:45 (Isis Vidal) |
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Margens duvidosas orvalhadas matas devastadas
Praias selvagens nunca dantes exploradas
Agora tomam meus olhos escravos submissos
Servos de sua beleza ameaçada e sua transparência em viços
Que agora distorcem meus reflexos em suas águas bravias
Tempestades geladas de luar distante
Traz tua imagem negra da noite constante
Cor espessa das mágoas do ser humano
Deixa-o poluído em perplexidade maior a cada ano
Leito dócil e tortuoso de flores e borbulhas
Que alegremente emergem de tuas profundezas escuras...
Rios, adoráveis cânticos melancólicos sem voz
Faz-se em curvas amoroso, triste, feroz...
Resplandece em névoa nas rochas explosões
Teu pulsar que revive o deslumbramento dos corações
Juventude interminável de tua natureza original
Saudosas águas límpidas, frieza em teu curso radical
Paraíso de teus recantos escondidos e relaxantes...
Tuas margens paradoxais dos corações amantes!
Tua melancolia em ondulações das lembranças
Brinda em movimentos sutis presentes de esperanças!
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