Rabudério tinha a mania de "pegar o bonde andando".
Devido a essa displicência, pagava uns micos grandes, de vez em quando.
Certa feita, em casa de sua prima Estragália, o boiola ouviu o finalzinho de uma conversa, em que a namorada de um dos primos, para completar um raciocínio, expresso antes, algo sobre a judiação dessas pessoas de rua judiarem de gatos, matando-os para fazer churrasquinho e vender na praça. Dizia o primo:
"Deveriam prender esses malvados que caçam os gatos na rua, amarrar-lhes uma bomba - cabeça-de-nego - ao pescoço, para dar-lhes um belo susto!"
Rabudério, totalmente por fora do contexto, ouviu confusamente a frase formulada e disse:
- Explodir um gato com uma bomba?
- Basta amarrá-la no rabo!
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