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Artigos-->A exemplar maçonaria -- 14/12/2009 - 17:06 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A EXEMPLAR MAÇONARIA



Ternuma Regional Brasília



Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira



A Maçonaria Brasileira, prima pelo anonimato, por vezes, esquecemos que ela existe. Se age sem alarde, é por deplorar os refletores fáceis e fugazes. Pretende-se mais permanente, respeitada, incólume.



Seus membros, convidados ou voluntários são selecionados, e muito. Contudo, nada impede que um deles não preencha, em dado momento ou circunstância as condições de continuidade nos seus quadros. Ou seja, ele maculou as exigentes condições de ingresso que lhe ornaram o caráter no passado, e sua permanência tornou-se incompatível com a retidão do Órgão.



O que fazer?



O lógico é que cessadas as qualificações que tornaram o membro merecedor da honraria, sejam cortados seus laços com a Instituição.



Comprovada a vilania, não há retorno. Expurgue-se o mandrião.



Seus atos conspurcaram-na e aos demais membros, logo cessaram entre o incorreto membro, os demais e a entidade, os graus mínimos de respeito que os tornaram possíveis.



Na omissão e na incúria, balançam os pilares, arduamente, conquistados em décadas.



Ao emitir claros sinais de alerta de que não irá tolerar qualquer quebra nos seus princípios e parâmetros, a Maçonaria sinaliza que está atenta, reprova, age, e está disposta a impedir a permanência de maus indivíduos entre os seus. Nem eles, seus corretos membros, e nem ela, merecem a infeliz distinção.



Na possibilidade de desligar um membro de comprovada inaptidão, a Maçonaria nos repassa uma bela iniciativa, e para as demais instituições que se pretendem sólidas, permanentes, verdadeiros pilares da sociedade, um salutar exemplo.



O exemplo cala fundo numa quadra em que o bom “mocismo” prolifera, em que, tendenciosamente, uma sociedade permissiva aceita, sob qualquer pretexto, “pequenos desvios” de conduta.



Aos responsáveis cabe como guardiões da instituição, o dever de levar ao debate tais questões. É difícil, numa quadra em que a responsabilidade tornou-se uma peça decorativa, a honestidade é parcial, e tudo depende de “quem ou do como”, manter a serenidade, pautar atitudes e agir com imparcialidade e parcimônia. Os “conformes” não podem predominar. A lei e a justiça, lamentavelmente, não são iguais para todos.



Assistimos através dos últimos anos, entidades de reconhecido respeito, conceder honrarias, premiações, e mesmo renomados galardões que apontam os homenageados como luminares da moral, ícones da respeitabilidade. E o fizeram com pompa e circunstância, inclusive, em momentos que somente as nebulosas razões permeadas por interesses políticos ou econômicos poderiam justificar o estranho destaque.



Ao tecermos loas à simples preocupação em depurar a entidade, o debate, a análise sobre o desligamento ou a expulsão de membros incursos em atividades escusas, com procedimentos eivados de incúria, que poderá concretizar-se ou não, merece o nosso aplauso e o incentivo para que as demais instituições, inclusive as Forças Armadas, mirem o salutar exemplo e tenham a desprendida coragem de adotar idêntico procedimento.



Brasília, DF, 14 de dezembro de 2009







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