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Artigos-->A abertura da Confecom -- 15/12/2009 - 16:06 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CONFECOM – controle social da mídia



http://movimentoordemvigilia.blogspot.com/2009/12/confecom-controle-social-da-midia.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+MovimentoOrdemVigliaContraACorrupo+%28movimento+ordem+e+vigilia+contra+a+corrup%C3%A7%C3%A3o%29

Posted: 15 Dec 2009 06:07 AM PST





A ABERTURA DA CONFECOM



Querem destruir a empresa privada que prevalece na produção de notícias e também na infra-estrutura de comunicações. Querem pulverizar e controlar a geração de conteúdo. Não escondem suas más intenções. A abertura da 1ª Confecom agora à noite foi além das minhas piores expectativas. A platéia, basicamente tomada por militantes esquerdistas, é a própria materialização do homem-massa no poder. Por Nivaldo Cordeiro - Continue a leitura no MídiaSemMáscara [Leia texto abaixo]





FOCO É “CONTROLE SOCIAL DA MÍDIA”



O governo montou uma grande estrutura para divulgar a 1ª Conferência Nacional de Comunicações (Confecom), aberta ontem à noite, com a participação do presidente Lula.



A NBR, o canal exclusivo de divulgação do Executivo, e oito rádios do sistema da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), além da Agência Brasil, do mesmo conglomerado público, foram orientadas a divulgar os painéis, debates e votações da Confecom, que termina na quinta-feira. Por João Domingos - O Estado de S. Paulo – Leia mais em Foco é "controle social da mídia"





DONO DE RÁDIO E JORNAL E EXECUTADO A TIROS



Assassinos abordaram a vítima quando ela chegava à sede da emissora, em Bezerros, interior de Pernambuco



O empresário José Givonaldo Vieira, de 40 anos, foi executado ontem em frente à rádio Bezerros FM, da qual era proprietário. Ele foi alvejado por três homens quando chegava à emissora para mais um dia de trabalho. Foi baleado na nuca e no tórax, chegou a ser levado para o hospital Jesus Pequenino, em Bezerros, região agreste do estado. Mas, diante da gravidade do caso, foi transferido para o Hospital Regional de Caruaru, onde chegou morto.



Bezerros fica a 107 quilômetros de Recife e a 23 quilômetros de Caruaru. Além da rádio, ele era dono do jornal “Folha do Agreste” e tinha uma banda de forró, a Cowboys do Nordeste.



O empresário, que começou a vida como cobrador de ônibus, estava chegando à sede da FM em seu Golf, quando um Gol claro parou com três homens. Segundo testemunhas, um deles foi falar com o empresário, que baixou o vidro do automóvel para atendê-lo. Levou disparos no tórax e saiu do carro para fugir, quando foi atingido na nuca, por um tiro disparado pelas costas.



Os homens não estavam encapuzados.



O diretor-geral de Operações da Polícia Judiciária, Osvaldo Morais, chegou ontem a Bezerros para coordenar a investigação, na qual já estavam trabalhando dois outros delegados, Leidemar Almeida Bezerra (de Bezerros) e a delegada Érica Bezerra, do Departamento de Proteção Pessoa Humana, que apura homicídios no estado. Para Osvaldo, a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) está inteiramente descartada: — O homicídio tem característica de execução. Os assassinos não erraram um só tiro, e devem ter vindo de fora para morte de encomenda, pois não esconderam o rosto. Não sabemos ainda a motivação do crime.



Pode ter sido até passional.



Ele informou que o inquérito deve ser aberto hoje. Três pessoas já haviam sido ouvidas informalmente ontem à tarde.



O programa de rádio que a vítima comandava, “Bezerros Comunidade”, ficou fora do ar ontem.



Era usado para distribuição de cadeiras de rodas e utensílios domésticos aos necessitados.



Segundo moradores, ele incomodava políticos fazendo denúncias no programa. Consternado, o ex-vereador e ex-deputado Clóvis Correia (PHS) disse não entender como o crime ocorreu: — Ele era uma pessoa muito querida. Nunca quis saber de filiação partidária, nunca foi candidato.



Mas incomodava muito os políticos. Denunciava qualquer pessoa e de qualquer partido que ele achasse que não estava agindo corretamente.



Segundo Clóvis, há 15 dias o amigo lhe disse que estava pensando em passar dois meses fora, mas não falou de ameaças: — Ele disse que ia se afastar da cidade porque “a barra estava muito pesada” para ele. Mas não fiz perguntas nem ele entrou em detalhes. Muita gente não gostava das denúncias dele.



Mas Givonaldo também era empresário de uma banda de forró e a concorrência nessa área é grande. - Letícia Lins O Globo





ABERT VÊ AMEAÇA À LIBERDADE DE EXPRESSÃO



O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Daniel Pimentel Slaviero, divulgou nota dizendo que o assassinato representa “uma ameaça à liberdade de expressão no país”. A seguir, a íntegra da nota: “A Abert lamenta a morte do proprietário da Rádio Bezerros FM e da “Folha do Agreste”, José Givonaldo Vieira, de 40 anos. Ele foi assassinado com três tiros na manhã desta segundafeira (13), em Bezerros, no Agreste de Pernambuco. O empresário chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Jesus Pequenino, mas não resistiu aos ferimentos. Ele era casado e tinha dois filhos. Atos como esse, que buscam intimidar os jornalistas e impedir a divulgação da informação ao cidadão, representam uma ameaça à liberdade de expressão no país. A Abert exige das autoridades e daquele estado a apuração do homicídio e a punição dos responsáveis. O Globo





***



http://www.midiasemmascara.org/confecom/10594-a-abertura-de-confecom.html



A abertura de Confecom



Nivaldo Cordeiro
15 Dezembro 2009



Cobertura - Confecom



Querem destruir a empresa privada que prevalece na produção de notícias e também na infra-estrutura de comunicações. Querem pulverizar e controlar a geração de conteúdo. Não escondem suas más intenções.



A abertura da 1ª Confecom agora à noite foi além das minhas piores expectativas. A platéia, basicamente tomada por militantes esquerdistas, é a própria materialização do homem-massa no poder. O clima era de festa, lembrava um show de auditório. Por várias vezes soaram aplausos como se fosse um show de artista popular, tentando apressar o início dos trabalhos. O popstar naturalmente é Lula. Com atraso de quase uma hora finalmente o artista apareceu, seguido pelo séquito. A platéia, à vista do líder, delirou. Na mesma proporção apupou o ministro Hélio Costa. O coro "Fora Rede Globo, o povo não é bobo" foi várias vezes executado por vasta parte da platéia.



O clima, o tom dos discursos e mesmo a fala do Lula me levaram a acreditar que não haverá como enfrentar a maré vermelha sem que se faça esforço equivalente no campo democrático em sentido contrário. A tática das empresas de comunicação de ignorar a Confecom foi um grande erro de cálculo. Ao ouvir os discursos ficou muito claro para mim que essas empresas precisam mobilizar a opinião pública a favor da economia de mercado e da sociedade aberta. Não adianta esperar e pagar para ver a conspiração da malta esquerdista. Ouvir os discursos e os rosnados da platéia contra o mercado levou-me a concluir mais ainda pela urgência de mobilização de massa em defesa da civilização. Talvez já não haja mais tempo para resultados práticos, mas a alternativa é a passividade que abandona o espaço público para o monopólio do proselitismo esquerdista.



Não custa lembrar aqui que o Hino Nacional não foi executado, mesmo estando presente o presidente da República, em um prédio público abrindo um evento oficial público. O discurso inaugural foi feito pelo Celso Schröder, secretário geral da FNDC - Fórum Nacional pela Democratização das Comunicações. Um discurso carbonário, que se iniciou com a homenagem a Daniel Herz, cujos filhos receberam de suas mãos uma placa comemorativa. Quem foi Daniel Herz? Foi o fundador do FNDC e primo de Tarso Herz Genro, o ministro da Justiça. Esses sujeitos queriam uma Confecom à época da Constituinte, intento finalmente realizado agora. Foi exibido um vídeo com as imagens de Daniel Hertz em momentos carbonários. Como se vê, a Confecom é resultado desse esforço de décadas liderado pela república petista de Santa Maria.



O que eles querem? Querem destruir a empresa privada que prevalece na produção de notícias e também na infra-estrutura de comunicações. Querem pulverizar e controlar a geração de conteúdo. Não escondem suas más intenções. Na verdade, o raciocínio aplicado é sempre o da luta de classes e os empresários são tidos como inimigos a ser destruídos. Por isso os empresários são sempre apresentados como "conservadores", em oposição a eles, que se têm por "progressistas". Foi lembrado em outro discurso que essa é a primeira Confecom e que uma das suas tarefas é marcar já a próxima, para manter o clima de mobilização. Saí com a sensação de que isso será feito.



Até aqui o esperado. A maior surpresa foi ver o João Jorge Saad estar na mesa e fazer uso da palavra, não apenas apoiando o evento, mas fazendo referência elíptica ao concorrente Rede Globo (que adotou a técnica do silêncio e da omissão), fato que arrancou da platéia fortes aplausos. Sentou-se ao lado do ministro da Propaganda Franklin Martins, seu antigo auxiliar na Rede Bandeirantes. Achei aquilo surpreendente, sinalizando para uma situação de adesão ao petismo que só enfraquece o já combalido setor empresarial.



O ministro Hélio Costa quase não concluiu sua fala, dado o nível dos apupos continuados e implacáveis de que foi objeto. Vê-se que não adianta jogar com as cartas dos inimigos, pois eles não querem que Helio Costa seja o ministro. Fiquei com a impressão de que o Plano Nacional de Banda Larga a ser aprovado será muito diferente daquele apresentado pelo ministro. De novo fica claro que a adesão pode ser inócua do ponto de vista dos interesses estratégicos da classe empresarial.



Lula estava muito descontraído e o achei mais magro. Falante, prolongou o discurso e ao final foi ovacionado. Tem a liderança total sobre os militantes. É seu ídolo, o homem-massa no poder. Insistiu que cabe à Confecom fornecer as "propostas" para atualizar os marcos legais do setor de comunicações. Implícito que o papel legislativo do Congresso Nacional ficaria usurpado pela Conferência, não lhe restando alternativa que não aprovar as "propostas". Na mesa estava Michel Temer e a significativa ausência do representante do Senado.



Meu caro leitor, saí do centro de convenções apreensivo. As esquerdas estão com muita disposição para transformar o setor de comunicações. E estão cônscias de seu poder. Aqui será o setor que por primeiro terá que se indispor com o poder petista. A recusa das empresas de conteúdo de participarem do evento é um sinal forte de que o instinto de sobrevivência pode ter falado. O passo decisivo será fazer resistência ativa, que tarda. O poder de Estado poderá desabar sobre as empresas do setor. É o Estado o maior anunciante, o maior financiador e o que controla as polícias e os órgãos reguladores. O confronto já diz quem será o vencedor, pelo menos dos primeiros movimentos. Quem sabe desse confronto possa se organizar finalmente uma força capaz de fazer frente aos bolcheviques.



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