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Contos-->Colcha de Retalhos -- 27/06/2000 - 05:31 (Horácio Matoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Colcha de retalhos

A vovó me ensinou quando caia um argueiro no olho:

Corre, corre cavaleiro,
Passe na porta de São Pedro,
Diga a Santa Luzia
Que venha tirar este argueiro
Com a ponta do cabelo.

Outra de minha avó:
Quando se ia atravessar um matagal, onde poderia existir cobras,
Dizia-se:

Senhor São Bento,
Se tiver cobra no caminho,
Deus arrede e deixe-me passar.

Já minha mãe ensinou, que por ocasião da elevação, o sacrário merecia toda atenção, pois ali estava Jesus..
E dizia que olhando-se com fé, dava para ver Jesus na hóstia. E é por isso que minha fé está tão arraigada, que acredito, piamente, na existência do Bom Deus.

No Congresso Eucarístico
No tempo do Congresso Eucarístico, realizado nesta cidade, no dia 1º de novembro de 1944, minha mãe contava que, uma das filhas do Coração de Maria, participando da procissão, cantando o Bendito louvado seja, um garoto puxou-lhe o xale, e ela para não perder o ritmo disse: "Menino vá puxar no xale da sua mão. Nessa ocasião, a vizinha chamou sua atenção e ela continuou: Pro modo de não atrapalhar, o santíssimo sacramento...

E por falar em Congresso, lembro que, nesse tempo, estava chegando a puberdade. Estreei uma calça comprida e a voz já começava a mudar de tom, sem se falar na barda que já começava a despontar.
]
Era tempo de namorar. Surgiram, então, as primeiras paqueras.

Não existe bicho...

Um comerciante de nossa cidade adquiriu um caminhão para transporte de mercadorias para o seu estabelecimento comercial.
Era sua intenção, vez por outra, viajar para outros Estados. Ao adquirir o veículo, o vendedor lhe disse que o caminhão estava em boas condições e que não existia bicho, talvez quisesse dizer que, somente depois de rodar alguns quilômetros fosse preciso trocar algumas peças.
Ao viajar para o estado da Bahia, ao retornar o motorista apresentou-lhe uma nota constando as peças que havia adquirido: um macaco, reparo no burrinho de freio, substituição de uma aranha, etc.
Imediatamente, procurou a pessoa de quem adquiriu o veículo e ordenou-lhe que vendesse, pois, aranha só anda para traz.
Nessa conversa o vendedor ainda procurou convencê-lo de que nada tem a ver com a vida real a existência de nome de bichos nos veículos, mas ele não desistiu, e o caminhão foi passado adiante.

Tipos populares que conheci

1. O Peba, já escrevi um artigo sobre ele
2. O Raimundo Mamão
3. O ZÉ Temóteo
4. O Bacurau
5. O Papa-sebo

O Bicho da meia-noite

Naqueles tempos em que nossa cidade vivia mergulhada na escuridão, surgiu um sujeito, que andava nu, com o corpo todo ensebado.














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