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Contos-->Apenas por amor -- 31/08/2002 - 15:51 (Paulo Mascarenhas de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era noite, o frio era intenso, o vento era forte e meus pensamentos estavam distantes, não conseguia entender, como um homem pode se apaixonar por uma mulher como a Izabel. com certeza é uma linda mulher, belo corpo, uma voz maravilhosa e um jeito sensual, no entanto o seu comportamento é frio, calculista e objetivo, não acredito que tal mulher possa realmente amar, conheci Izabel em uma festa de casamento, dançava com todos os homens, olhava para todos com desprezo, se divertia as custas das humilhações dos loucos e apaixonados, estava naquela festa pensando justamente no quanto às mulheres são perversas e vejam só, Izabel estava ali, era prova de minhas teorias, tinha que conhece-la e perguntar por que agia assim, de forma tão vulgar e desprezível, apesar de ser tão bonita e ter um rosto angelical era um demônio em pessoa, Izabel dançava, sorria e cantava, olhava para todos com extrema alegria, contagiava o desejo dos homens, no momento em que Izabel se aproximou de sua amiga de nome Anastácia, uma senhora com seus 42 anos, vi a chance de me aproximar e criar a oportunidade de conversar com Izabel.
_ Senhora.. posso me aproximar?
_ Claro senhor..
_ Meu nome é Rodrigues, sou franco a afirmar que sua filha chamou-me a atenção.
_ Hô meu caro, posso te dar a certeza disso, no entanto esta linda moça não é minha filha.
(Izabel abre um sorriso, sinto que agradei, excelente oportunidade).
_ Senhor...o que realmente deseja?
_ Na realidade gostaria muito de conhecer esta jovem tão encantadora, teria eu essa permissão, a quem devo pedir...a mãe, o pai ou a seu namorado, marido, a quem?
(Izabel deixa de sorri, pareceu-me um pouco ofendida).
_ Senhor Rodrigues, sou maior de idade e dona do meu nariz, não tenho namorado e muito menos sou casada, em que posso lhe ajudar..
_ Desculpe senhorita, na realidade não quis ofender, trabalho com artes cênicas e observei que você impressiona ao dançar, chama realmente a atenção de todos, por este motivo achei que seria importante conhece-la.
(Anastácia corta a conversa de forma áspera)
_ Senhor..acho que Izabel esta incomodada com tua presença, por favor, deixe-a quieta.
(No momento em que dei as costas para Izabel, a mesma interrompeu meus passos).
_ Senhor Rodrigues...por favor, espere.
_ Sim senhorita.
(Izabel pede para que Anastácia deixe-a só com Rodrigues)
_ Senhor disse-me que trabalha em artes cênicas.
_ Realmente.. por que?
(A música começa a ser tocada pelo pianista, chamo-a para dançar, ela aceita e ao tocar minhas mãos, sinto um desejo insano de beija-la e não me contenho, Izabel recusa com movimentos bruscos, mas a domino e consigo ganhar um beijo, minhas teorias, meus pensamentos naquele momento deixaram de ter sentido.).
_ Senhor..não deveria ter feito isso.
_ Izabel.. perdoe-me, não resistir.. você é muito bonita.
(Izabel olha para os lados e percebe que a musica parou e que todos estão olhando para ela, todos aguardavam uma reação, Izabel olho-me dentro dos olhos e em seguida correu, não consegui entender aquele comportamento.).
_ Senhor Rodrigues, o que aconteceu.. a senhorita Izabel saiu correndo morta de vergonha.
(Anastácia estava certa, perdi a cabeça).
Sei que é difícil entender um sentimento de raiva, fracasso e desprezo por uma mulher como a Izabel, mais naquele momento estava perdidamente apaixonado e era necessário esquecer, após aquele dia tornei-me duro e desprezo qual quer mulher que seja igual à Izabel, alguns longos dias se passaram, nenhuma noticia de Izabel, estava com saudades daquele lindo rosto, do beijo roubado, do olhar constrangido pelo momento, era frio, o vento tocava meu rosto e as lembranças de Izabel, maldita.. como pôde me deixar no salão e sair correndo daquela forma.
Era noite e o frio congelava meu rosto, tinha certeza que nunca mais encontraria Izabel, até hoje não consigo entender como alguém pode amar alguém como Izabel, uma mulher fria, sem sentimentos, uma mulher que matou muitos homens de paixão, inclusive eu.........
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