Usina de Letras
Usina de Letras
221 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140787)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->ROTINAS DE UMA VILA CHAMADA MOSQUEIRO. -- 22/01/2010 - 20:49 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131420481473268000
ROTINAS DE UMA VILA CHAMADA ‘“MOSQUEIRO”

Ana Zélia



Chove aqui. A chuva é o reflexo da tristeza e num contraste transmite alegria.



É a semente que germina, as folhas que se renovam, a flor que se abre, os rios que transbordam, a maré que sobe...



Chove aqui. Estou tão distante de tudo, todos, de mim...



A paisagem é linda, uma ilha, ondas batendo nas margens encobrindo as pedras negras que parec e dividir terra e água.



O céu encoberto prenuncia mais e mais chuva. O horizonte pálido não traduz o azul da esperança de um novo dia.



Sol! Astro-Rei aquece com teus raios de fogo esta terra fria. És o soberano capaz de bronzear a pele da moça, da criança que brinca, que se deita debruço no chão e fica à tua mercê. Acaricias levemente a pele pálida que aos poucos transformas em índias morenas de pele queimada.



Não gosto de chuva, ela só me transmite tristeza, sinto frio e o calor se torna difícil.

A lembrança como os pássaros voa longe, divago olhando as águas, as ondas que nada são, são presas fáceis que se quebram nas margens.

Mosqueiro (Belém-Pará) 10/01/1993

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



Nota da autora- Sou Manauara, índia pura de uma raça dura. Durante um estágio na Câmara dos Deputados, indicada pelo ex-deputado federal pelo Amazonas, hoje Vereador José Mário Frota , em 1978, conheci ESTERLINDA MOARES LISBOA, representando o Estado do Pará, fomos companheiras de quarto e criamos um elo tão forte de amizade que só foi cortado quando da passagem de ESTERLINDA, Professora Universitária, Economista, passou para o mundo dos Mistérios. Linda quando eu ia a Belém me levava ou pra Mosqueiro ou Marudá e ali passava horas a observar, escrever, neste caderno tenho uns cinco artigos, minha amiga partiu, ainda vou a Belém, Salinas, Mosqueiro, parte de um Estado cheio de magias, com um povo maravilhoso. Manaus, 21.01.2010 (Ana Zélia)











Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui