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Artigos-->No Puteiro da Candinha -- 22/01/2002 - 15:53 (Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sem Censura



Intróito: Como não poderia deixar de ser, em um texto desses, tinha que haver uma introdução.

Já percebi. Ainda não entenderam, mas perceberão até o seu final.



Eram 13 as embarcações, que partiram de Lisboa, às margens do Tejo, naquele dia 9 de março de 1500, com destino às Índias.

Aproximadamente 1500 homens compunham a tripulação e uma única mulher, aos serviços do comandante da esquadra, a Candinha. O serviço dos demais tripulantes, até oficiais e comandantes das naus, era todo feito manualmente, durante os 44 dias de viagem.

Exceto a Candinha, todos a bordo eram homens, da tripulação, alguns religiosos e muitos artesãos.

Em conseqüência havia no ar, tesão!

Ao tempo findo, aportaram em belas terras. E ainda mais belas, eram as criaturas que por lá habitavam.

Cabral, que não era bobo nem um pouco, associou&
64979;se a Candinha, por debaixo dos panos e por trás das cortinas... É claro!

Proibiu e prometeu severas penas a quem usasse das mulheres nativas sem os laços do matrimônio. Quem as quisesse, em condições diversas, somente em casa da Candinha (O primeiro comércio e o mais próspero, na nova terra, até os dias atuais).

E por falar no puteiro da Candinha, já estava na hora de surgir alguém sem vínculos &
64979; não confundir com vincos &
64979; e fazer alguma coisa em relação à libertinagem que promove a espanhola em terras, antes lusas. Faz o que faz e sem censura. Tomou assento e faz arder o nosso, esta maldita Telefonica.

Afinal isso é muito natural - um bando de cordeiros cujos representantes oficiais, em sua maioria, são ratos... – nem se poderia esperar que fosse de outra forma.

Este texto tem algum tempo mas, volta em meia, surgem novos motivos para que o desengavete.

A razão de hoje é a seguinte:

Tarifas de auxílio à lista.



Andou circulando pela Internet, a mim enviado pela amiga Regina, um texto que falava das diferentes tarifas cobradas por cada operadora de serviços de telefonia.

Como não me agrada sair “dando porrada” sem que o outro lado o mereça, fui procurar constatar e fiz um questionamento a ANATEL.

Anatel, para quem não sabe, é uma das muitas agências criadas – os incompetentes de plantão, juram de pés juntos que não foi com o intuito de ser mais um “cabide de empregos” e creiam os tolos, se quiserem – com a finalidade de regular e fiscalizar atividades privatizadas de prestação de serviços públicos.

A resposta muito gentil, por sinal, foi longa e eu vou inserir, apenas, o trecho que nos interessa no momento:

40.1 Serão todavia gratuitas e obrigatórias as consultas oriundas de outras

localidades ou de instalações de uso público.

Agora vem a história de hoje, para quem tiver interesse e paciência, naturalmente!

Querendo presentear uma amiga, que mora em Santa Catarina, com um livro cuja edição está esgotada resolvi telefonar a um “sebo” da cidade de São Paulo, já que os daqui de Santos não têm o dito livro.

Disquei para o número que consta do cartão da empresa e através do qual tenho feito outros contatos. Fui recepcionado por uma gravação que dizia: “O número que você discou foi mudado; por favor, desligue e disque para o serviço de informações da Telefonica”.

Foi aí, que resolvi reler o e-mail da Anatel, antes de discar para o serviço de informações da Telefônica.

Tendo lido o item 40.1 da regulamentação, fiz a ligação.

Anotei o nome da jovem que me atendeu e solicitei a informação.

-Esse número de telefone não existe – diz ela.

-Eu sei, foi mudado segundo informações da própria Telefônica.

-É...Para mim não consta. Qual o endereço?

-Rua T.... nº ... – digo eu.

-Senhor...Por esta informação será cobrado o valor de R$ 0,96 na próxima conta telefônica.

-Como assim? Eu tenho aqui em minha frente uma mensagem recebida da Anatel e que diz serem gratuitas as informações solicitadas de outra localidade.

-É verdade! Mas como o senhor não sabe o número do telefone, a consulta foi feita pelo endereço e esta é cobrada.

-De maneira nenhuma! Nem me passe a informação que eu não vou pagar por ela. Afinal, eu venho falando com a empresa através deste número que lhe forneci.

-Algo mais, senhor?

-Não, obrigado! Eu vou reclamar com a Anatel.

Só depois de haver dito isto, foi que me lembrei que tudo não passa de perda de tempo, enquanto todos nós usuários não botarmos a boca no trombone, juntos. Ou, então, quem sabe um dia, fogo na lona do circo.

Carlos Gama.

22 de janeiro de 2002 17:00 h

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