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Poesias-->ruas tristes -- 15/11/2002 - 17:23 (ana paula mota do rosario) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quem me dera eu, ser gênio

Quem me dera eu, saber falar

Quem me dera eu, saber me expressar

Construir textos belíssimos

Frases inesquecíveis e Poemas eternos

Como os de Vinícius

Ou como as boas crônicas de Clarice Lispector



Quem me dera eu, saber ler o mundo

Ler os pensamentos do velho

Do novo, do preto, do branco

Do ladrão, do engenheiro

Da atriz, da advogada

De um juiz ou simplesmente

De uma mulher da vida



Quem me dera eu, traduzir

Um palavrão...

Um sentimento humano...

Ou até mesmo o próprio ser



Quem me dera eu, dominar os assuntos

Dominar as palavras

Pra poder sair de cima do muro

Dar consistência a meus argumentos pobres



Quem me dera eu, saber

Um bom remédio pro mundo

Pro frio da noite quente

Pro calor da noite fria

Que vive escondido nas esquinas

Pra todos que entenderem

O que existem

Nas entrelinhas

De meu pensamento triste



Quem me dera eu, não calar tantas vezes

Diante das dificuldades

Diante da tristeza,

Da insensibilidade,

Da incapacidade,

Da impaciência,

Da inconsciência,

Da moral imoralidade,

Do banal,

Do carnal,

Da fraqueza,

E da franqueza do homem



Que por sinal esquece

Que deve ser franco

E não agir como um frango

Ou melhor, como um pato



Quem me dera eu, saber jogar

Com as palavras,

Com as pessoas,

Com os sentimentos,

Com meus pensamentos,

Com os seus pensamentos,

Com minha própria vida



Quem me dera eu, Ter poderes mágicos

Pra dar assas ao homem

As mulheres, as crianças

A pessoas de qualquer idade

(Mas que possua

A mesma quantidade

De criatividade

E de sensibilidade)



Quem me dera eu, Ter o poder da libertação

Pra libertar o homem de sua incapacidade

Pra libertar-me de minha impessoalidade

Pra liberta-lo(e a mim) de seus medos inúteis

De seu controle desnecessário,

De seu raciocínio impensado,

De sua brutalidade transparente,

De sua velhice juvenil,

Da sua tolice frebil

De não Ter nada o que fazer no Domingo a tarde,

Da rotina diária,

Da consciência pesada



Quem me dera eu, Ter o Dom do amor

Pra amar sem ser amada,

Pra não Ter medo da felicidade,

Pra não causar dor na hora errada,

E pra não sofrer por nada

Pra levar e receber a paz do mundo

Ou para minh ALMA



Quem me dera eu, ser genial

Para que tudo que faça seja legal

,E nos dois sentidos,

Para que talvez um dia

Eu me torne imortal

Mesmo depois de Ter morrido

Pra que meus pensamentos

Sejam lidos por milhões

De jovens gênios

Que todos os dias são fabricados

(Ou esquecidos )

Nas escolas mundiais

Ou na periféria real

Dos centros imaginários

De nossas ruas tristes.















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