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Artigos-->A exoneração do general e os aloprados -- 12/02/2010 - 09:02 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A EXONERAÇÃO DO GENERAL E OS ALOPRADOS



Reinaldo Azevedo



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
15:34



“Acabei de encaminhar ao presidente da República a exoneração do chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Exército. Ele está à disposição do comando do Exército. O assunto está absolutamente encerrado.”



A fala é do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o general em questão é Maynard Marques de Santa Rosa, autor de uma nota que circula na rede que chama a “Comissão da Verdade” de “Comissão da Calúnia”, afirmando que ela será composta “dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.” O post com a íntegra da nota está aqui. [http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/comissao-da-verdade-e-comissao-da-calunia-diz-general-do-alto-comando/]



O general Maynard perde o cargo de confiança, e ele não é ingênuo: certamente sabia que estava exposto a esse risco quando tornou pública a sua insatisfação. A Jobim, dado o andamento das coisas, não restava outra alternativa. É evidente que a nota do general se posiciona sobre uma questão que é de natureza política. Ponto parágrafo.



Ser a exoneração esperada não quer dizer que não se esteja diante de mais uma notável obra da trinca Paulo Vannuchi, Tarso Genro e Dilma Rousseff, os arquitetos do, como é mesmo?, “Programa Nacional (Socialista) dos Direitos Humanos”.



Procuro sempre ser justo nas minhas avaliações. Não acho que Jobim tenha cometido qualquer exorbitância ao exonerar o general, como vêem, porque considero que havia um risco potencial de quebra da disciplina e da hierarquia. Mas é igualmente inegável que se deve prestar atenção a este trecho da carta: “[a comissão] será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.”



Bem, um dos membros da comissão é o próprio Vannuchi, né, que foi membro da ALN, de Carlos Mariguella, que “no passado recente, adotou o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.” VERDADE OU MENTIRA?



Aí dirá alguém: “Passado recente? Isso já faz 40 anos!!!” Pois é. Faz tempo, né? A questão é mesmo esta: por que o passado passa num caso e não passa no outro? Mais do que os mortos daquele período, de um lado e de outro, o que tenta assombrar os vivos são mesmo as IDÉIAS MORTAS. Que ainda estão vivas na cabeça de alguns celerados. Leiam aquele post de ontem em que Marco Aurélio Garcia fala sobre a necessidade de recuperar os valores… socialistas!!!



Reitero: a exoneração era esperada. Mas respondam: quem é que está tentando levar intranqüilidade aos quartéis?







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