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Artigos-->A estrela do Lula -- 11/03/2010 - 15:57 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Estrela do Lula



Humberto Pereira da Silva (*)



Qualquer pessoa pode adjetivar o Lula, como melhor entender, livre de punições legais, desde que não cometa calúnia. Apedeuta, mandrião, “birinaitero” - tudo bem, nada de mais!



Por outro lado, ninguém pode negar a Sua Excelência o poder de uma sesquipedal estrela. Conseguiu lugar num pau-de-arara, chegou bem em São Paulo, sobreviveu, viveu e arranjou-se, sempre longe do trabalho. Perdeu um dedo e ganhou uma aposentadoria por invalidez. Tornou-se líder sindical, vivendo por conta das contribuições dos cumpanhero”. Foi preso por uma semana durante o regime militar e, por isso, veio a ganhar uma aposentadoria especial de 10 salários mínimos. Elegeu-se deputado federal e teve o privilégio de dizer que na Câmara havia mais de 300 picaretas. Promoveu a aproximação de seus filhos com os filhos de empresários influentes. Elegeu-se presidente da República, saindo ileso de tantos quantos foram os escândalos verificados no seu governo, inclusive o do “Mensalão”. Criou o “Bolsa Família”, uma esmola que interferiu no rumo da dívida interna do país, porém marcou pontos no seu índice de popularidade. Ligou-se estreitamente, por afeição e confiança, ao Fidel, ao Chavez e ao Evo. Foi beneficiado com a crise financeira, primeiro nos Estados Unidos e, depois, no mundo. Recebe tapinhas nas cotas do Barack Obama e do Sarkozy (aos quais chama de colegas e nem reflete acerca das intimidades serem uma forma de ridiculização). Recebe aplausos dos aliados, sempre que vai além dos limites da diplomacia. Agora, tenta impor Dona Dilma ao país, para um mandato de apenas 4 anos, pensando, logicamente, em voltar depois. Poderá não ser bem sucedido nessa empreitada, isto por causa dos aposentados da Previdência Social, que tornam presente perto de 60 milhões de votos, sendo 16 deles próprios e 44, no mínimo, representados pelos seus dependentes. Bem trabalhado, depois de marginalizado pelo governo, no final de 2009, início de 2010, esse segmento talvez mude o rumo da próxima eleição presidencial.



Contudo, importa que o PSDB desça do muro e passe a trabalhar, sábia e seriamente, visando a recuperar o terreno perdido e a conquistar outros. As dificuldades existem e as surpresas acontecerão. Um exemplo doméstico se me apresenta agora: meus dois filhos poderão até não votar com o Lula, por minha causa, mas não votarão contra ele, por questão de foro íntimo. Pense nisso, gente tucana!





(*) Humberto Pereira da Silva é jornalista







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