Ela buscou rapidamente um papel.
Queria escrever qualquer coisa.
Abriu a pequena bolsa e a calcinha caiu.
Uma calcinha de tecido sintético, meio beje.
Não dava para ver o tamanho direito.
Os homens fingiram não ver, mas todos esticaram os olhos, pescoços, tentando descobrir a extensão do tecido.
Não sabiam se ela estava agora sem calcinha.
Um pensou num banho cheio de espumas.
Outro pensou noutra coisa, várias coisas.
A jovem rapidamente juntou a peça.
Achou o papel.
Escreveu algo e foi embora.
Levou a calcinha na bolsa.
Levou consigo a imaginação dos homens.