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Cartas-->Saudades do tempo -- 07/09/2002 - 11:04 (Maria Agostinha Rebelo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era sábado um dia lindo e cheio de sol, levantei-me, como tinha decidido o dia anterior hoje não faria "nada" ,somente tomar o meu café no terraço e ler o meu jornal, estar ai sentada e desfrutar desse lindo Sol. Mas isso não foi possível, acabei por ter de ir com os miúdos até ao parque , enquanto eles brincavam, sentei-me num banco , então comecei a observar tudo o que me rodeava... Como o Mundo anda num passo tão apressado, uns empurrando os outros, vendo quem chega primeiro a um lugar que está sempre no mesmo sitio, que apesar de todos correrem ele nunca sai do mesmo lugar. Até as próprias crianças em seu brincar não brincam com as mesmas coisas muito tempo, vão de uma coisa a outra sem dar tempo de desfrutarem completamente, suas brincadeiras tão agressivas, brincadeiras as quais tão crescidas para suas idades. Como tenho saudades daquelas manhãs de criança quando a minha mãe tinha de ir ao chafariz, buscar água porque a não tínhamos em casa, então enquanto ela ia nós ficávamos sentados nas escadas para que ela nos visse ,definitivamente para não ficarmos ali parados, inventamos um jogo um pouco louco mas naquele tempo era divertido, como vivíamos perto do aeroporto os aviões uns dias subiam outros desciam ,pelo lado onde vivíamos à noite até as camas termião...Então nós adoptávamos uma companhia de aviões, contávamos quantos subiam ou desciam e aquele que tivesse mais aviões era o que ganhava o jogo enquanto esperávamos que a minha mãe carrega-se a água que era necessária para o dia como os tempos são diferentes...Como são diferentes as pessoas, adoraria pessoas, adoraria tanto ter outra vez sete anos, brincar num parque de crianças, não ter de pensar o quanto a vida é difícil ás vezes quanto seria bom não ter de pensar neste mundo agressivo feroz e cheio de ódios , guerras e muitas rivalidades , como tenho saudades daqueles TEMPOS muitas Saudades mesmo ...





Mãe obrigado pelos bons tempos e boas recordações...


Agostinha







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