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Contos-->O vôo da borboleta -- 08/09/2002 - 00:03 (Alexandra Blandy) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rafaela sempre foi muito tímida, com seus 17 anos tinha vergonha de tudo e de todos. Enquanto suas amigas desfilavam de minissaias e mini blusas, exibindo seus corpos sarados e exuberantes, Rafaela parecia se esconder dentro de vestidos longos, calças compridas e camisas largas.

Era notória sua beleza, por mais que não a exibisse, todos sabiam o quão bela e formosa era Rafaela. Pele clara, longos cabelos negros e lisos, olhos grandes e expressivos e dona de um sorriso que raros eram os que por ele não se encantavam.

Rafaela nunca namorara, ainda não se apaixonara e nem havia provado seu primeiro beijo, seu coração era tão virgem quanto seu corpo. Mas essas virgindades estavam com os dias contados, pois mal sabia ela, seu destino já estava sendo traçado.

Férias de julho, pleno inverno rigoroso que castigava a plantação no sítio do Senhor Augusto, seu pai. Precisando da ajuda de quem entendia de agricultura mais do que ele e com receio de perder todo seu plantio, mandou chamar seu primo Afonso no Rio Grande do Sul, que também sofria com a geada mas que com seus conhecimentos não perdeu sua plantação. Dois dias se passaram e chegou o primo Afonso acompanhado do filho mais velho, Gustavo, de 21 anos, estudante de agronomia.

Os olhos de Rafaela se encantaram ao cruzarem com os olhos azuis de Gustavo, um belo rapaz, loiro e alto. Gustavo também se interessou por sua prima, que apesar de estar usando roupas fechadas, mostrava as belas formas que a moça possuía.

Envergonhada com o olhar malicioso e insistente do primo, Rafaela retirou-se da sala, indo para seu quarto, onde caiu sobre sua cama, sorrindo-se e sentindo uma emoção nova e deliciosa dentro de si.

Era quase perto do jantar, Rafaela foi banhar-se, queria se arrumar, se enfeitar para o primo, durante o banho, enquanto a água quente caía sobre seu corpo, sentiu pela primeira vez a sensação de prazer, algo nela havia despertado... deslizava o sabonete pelo corpo, sentindo o prazer de se tocar, descobriu como era bom sentir aquilo, se arrepiava deixando enrijecidos os bicos dos seus seios fartos e empinados. Rafaela pensava no primo e com a malícia que até então lhe era inexistente, fechava os olhos e se tocando imaginava serem as mãos de Gustavo, sua excitação aumentava gradativamente, quando ao tocar seu sexo percebeu o quão lubrificada estava, apreciando aquelas sensações, seu coração pulsava cada vez mais forte e sua respiração tornava-se ofegante e de repente uma explosão de prazer tomou conta do seu corpo, seu sexo pulsava e seu corpo todo estremecia. Rafaela encostou-se na parede do banheiro e ainda inebriada entendeu que havia tido seu primeiro orgasmo. Aquela não era a primeira vez que se tocava, muitas outras vezes já havia feito, mas nunca havia tido orgasmos com a masturbação, ela gostava de tocar nos seus seios, sentia-se excitada, mas nada tão intenso que a fizesse ter o desejo de um orgasmo.

Saiu do banho, perfumou-se e começou a escolher a roupa que usaria, pegava uma peça daqui, outra dali, deixava sobre a cama, experimentava todas e acabava sem escolher nenhuma. Mexendo mais no fundo de seu armário descobriu um vestido que há muito não via e nem se lembrava mesmo de tê-lo ali: um vestido azul claro, de mangas curtas, com um decote em “V “que se fechavam em três botões brancos, com o comprimento abaixo dos joelhos. – “ É esse!” – disse para si mesma ao analisar todos os atrativos daquela roupa.

Admirou-se no espelho, prendeu os cabelos num belo rabo de cavalo, e resolveu desabotoar dois botões do decote, assim insinuaria um pouco mais da parte do seu corpo que mais gostava.

Na sala estavam dona Rosália, mãe de Rafaela; seu Augusto, o pai; o primo Afonso e o belo Gustavo, todos conversando descontraidamente sobre assuntos pertinentes a agricultura.

Foi inevitável o olhar surpreso de todos ao verem Rafaela adentrar a sala.

- Mas que formosura de filha que tu tens Augusto! – exclamou Afonso admirando
Rafaela.
- O senhor tem toda razão, pai. – concluiu Gustavo mais encantado ainda com a
moça.

Augusto, ainda meio tonto com a visão da filha, ficou sem resposta, afinal jamais tinha visto Rafaela daquele jeito, toda produzida e exalando feminilidade. A mãe também perplexa, mas feliz por ver sua filha antes tão desenxabida agora transformada numa mulher exuberante, comentou:

- Minha crisálida enfim virou borboleta...

Rafaela, sem palavras, conservava a mesma timidez, porém seu espírito criara asas e
ela sentia a imensa vontade de voar, voar rumo a paixão, rumo ao desejo e ao prazer.

Durante todo o jantar Gustavo não tirava os olhos de Rafaela, ele a desejava, Rafaela parecia mesmo exalar o cheiro da feminilidade, o feromônio da paixão. Gustavo reparava nos seios de Rafaela que eram insinuantemente deixados à mostra com a abertura do decote e em sua imaginação já possuía aqueles doces montes macios em suas mãos e salivava imaginado sentir o sabor daquelas auréolas rosadas na sua boca. Gustavo extremamente excitado mal participava da conversa na mesa, respondia apenas ao que lhe perguntavam com respostas breves e concisas.

Excitada estava também Rafaela, ela gostava da maneira como Gustavo a olhava, sentia-se desejada e percebendo o quanto ele admirava seus seios, desabotoou o último obstáculo da tentação, deixando assim visível à ele seus biquinhos rosados, perfeitos e entumecidos do tesão que tomava-lhe conta.

Os demais daquela mesa não tinham consciência da temperatura daquele ambiente,
Gustavo enlouquecido sentia vontade de saltar sobre aquela mesa indo do outro lado para agarrar Rafaela, sua excitação se anunciava sob a calça jeans justa, já não conseguia nem engolir o jantar que mastigava. Quando arriscou testar Rafaela, ele queria saber o quanto ela estaria disposta a provocá-lo. Gesticulava discretamente com as mãos, apontando para baixo o dedo indicador e olhando para o decote dela, pedindo para que ela abaixasse mais o decote e deixasse que ele visse um de seus seios totalmente nu.

Rafaela entendera perfeitamente o pedido de Gustavo, mas fez-se de desentendida, envergonhada, apenas sorriu para ele. Gustavo insistiu pedindo e Rafaela então olhou para as pessoas na mesa, pareciam estar num outro mundo muito distantes deles, sentiu-se então encorajada a fazer aquela safadezazinha, e lentamente foi abaixando o decote do seio direito, Gustavo olhava extasiado e faminto, por fim, Rafaela deixou todo o seio à mostra, um seio alvo e farto, com o mamilo rosado totalmente entumecido. Gustavo mordia os lábios e parecia gemer por dentro, Rafaela notou que a expressão no rosto dele mudara, como se estivesse num transe, em seguida ele olhou para ela , sorrindo, pegou uma caneta do bolso da camisa, escreveu algo no guardanapo de papel, o amassou e atirou para ela. Rafaela pegou o guardanapo, abriu e leu: “Acabei de gozar, DELICIOSA!”. Ela riu, adorando a situação, pegou o guardanapo e passou nos seios, o amassou novamente e o jogou de volta para Gustavo, ele pegou o guardanapo e passou nos lábios, depois guardou-o no bolso da camisa.

Ao terminar o jantar, Gustavo retirou-se rapidamente, afinal ele tinha que ao menos trocar de cueca e Rafaela mais excitada do que nunca foi para a sala junto com os outros.

Gustavo no banheiro, enquanto se levava e trocava as calças pensava em Rafaela e logo se excitava novamente, se vestiu rapidamente e foi ao encontro dela.

Rafaela estava sentada numa poltrona de dois lugares, o lugar ao seu lado estava desocupado, Gustavo não teve dúvida e sentou-se ao lado da sua deliciosa prima. Rafaela estremeceu, mas sentia todos os seus sentidos tão aguçados como nunca e deixou que Gustavo segurasse em sua mão.

- Vamos dar uma volta lá fora? – convidou Gustavo ansioso.
- Vamos. – respondeu sem ainda saber direito o que fazia.

Os dois saíram da sala de mãos dadas, a mãe de Rafaela notara e até sentiu-se feliz
por ver que os dois estavam se dando bem, só que ela não imaginava o quanto estavam se dando...

O coração de Rafaela batia tão forte que ela achava que Gustavo pudesse ouvir e já Gustavo novamente excitado com a prima, só pensava em se deliciar com a maravilha do corpo de Rafaela.

- Você é maravilhosa, Rafaela, me enlouqueceu!
- Eu nem sei como pude fazer aquilo no jantar... – disse envergonhada.
- Eu adorei...- disse rindo-se – afinal você viu qual foi o resultado. – falou
mostrando a calça trocada.
- Verdade... – respondeu sorrindo timidamente.


De repente Gustavo parou, segurou nos ombros de Rafaela, a trouxe de encontro a si
a beijou, como se estivesse provando uma fruta única, madura e suculenta, seus lábios e línguas dançavam com desejo. Rafaela sentia seu corpo grudar no corpo de Gustavo que a abraçava, apertando-a contra si. Os beijos foram ficando mais provocantes, Gustavo beijava e lambia as orelhas e pescoço de Rafaela, enquanto suas mãos buscavam seus seios. Rafaela, tonta, deixava-se levar por aquela deliciosa sensação dos lábios quentes e úmidos de Gustavo que provocaram arrepios tão prazerosos... sentia as mãos dele por entre seu decote, apalpando seus seios, e ouvia os gemidos de prazer que ele arfava, que confundiam-se com seus próprios gemidos. Gustavo então abriu totalmente o decote do vestido, fazendo com que ambos os seios saltassem à sua visão e maravilhado com o que vira apenas disse: “ Estou no céu” e em seguida tomando os seios de Rafaela nas mãos, beijou e sugou com voracidade um a um, fazendo em poucos instantes o corpo de Rafaela estremecer de prazer num gozo fulminante. Percebendo o orgasmo que a prima acabara de deleitar, abaixou suas calças e pela primeira vez Rafaela viu um pênis em sua frente, admirada e sem saber o que fazer, Gustavo levou sua mão até seu membro fazendo com que Rafaela o tocasse, ela tocou ainda assustada.

- Faz assim Rafaela .- disse Gustavo fazendo um vaivém com sua mão sobre a
dela. – ou você prefere brincar de papai e mamãe?
- Eu sou virgem ainda. – disse constrangida.
- Sério?! Eu achava que não fosse, mas se quiser pode deixar de ser agora.
- Eu quero.- disse decidida, afinal já tinha chegado até ali e ela queria mais.

Gustavo tirou então todo seu vestido, estavam na estrebaria , lá não fazia tanto frio.
Começou a beijar e lamber o corpo todo de Rafaela que delirava e gemia, logo os dois nus, Gustavo sobre o corpo dela, não resistiu provar o sabor do gozo que causara em sua prima e por entre as pernas de Rafaela, sentia o gosto de seu sexo, alucinada com todas aquelas sensações, nem por um momento pensou em se reprimir, permitia e se permitia tudo, deixando que uma nova onda de êxtase a dominasse, quando veio seu gozo provocado pelos lábios vorazes de seu primo sedutor.

Totalmente sedento e com a certeza de que tinha nas mãos a jóia mais perfeita e impressionante do universo, Gustavo a penetrou cuidadosamente e insaciável. Rafaela olhava encantada o rosto de Gustavo, vendo nele todas as sensações que lhe causava, ouvia seus gemidos e sussurros como se ouvisse a mais emocionante das canções. Sentia-se mulher e vibrava ao sentir o membro de seu primo dentro de si, pulsando, e mais do que plena e satisfeita sentiu-se quando recebeu o gozo intenso de Gustavo, que quase desfalecido repousou sobre os seios de Rafaela, ainda pensando que estava no céu.

Rafaela percebeu naquele momento que jamais seria a mesma, a crisálida se rompera fazendo com que surgisse uma linda e feliz borboleta que acabava de descobrir o quanto é delicioso o prazer de voar...




Alexandra Blandy
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