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Cronicas-->As fases do amor -- 08/07/2002 - 14:22 (Raquel Zanon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vivemos em fases.
Não aquelas conhecidas etapas por que todos passam. As fase a que me refiro são moldadas a partir dos relacionamentos. São feito água mole em pedra dura. Definem o nosso ser a partir de sentimentos que nos transformam em pessoas melhores - ou piores.
É como se fizéssemos escolhas na vida de acordo com nossas necessidades biológicas. E cada pessoa tem necessidades que não consegue explicar, ou nem mesmo consegue entender.
Quando estamos sozinhos, sem companheiros, por exemplo, precisamos conhecer pessoas de todos os tipos, idades, sexo e religião. Quanto mais gente conhecemos, melhor. Preenchemos o espaço vazio que alguém deixou com muitos amigos, conhecidos, pessoas que fazem de nosso dia-a-dia uma rotina eletrizante.
Estamos abertos a nos relacionarmos com as pessoas da melhor maneira possível, e quando percebemos, temos duas, três rodas de amigos para sair. São fases de solteiro que deixam lembranças agradáveis para todas as pessoas. Viagens, festas, reuniões, conversas e tudo o mais que podemos fazer com os amigos deixam marcas na memória que nos fazem viver eternamente a nostalgia dos tempos de solteiro.
E quando nos apaixonamos, a vida de solteiro deixa de ser o essencial. Abrimos mão de muitas coisas que antes eram importantes para darmos espaço a algum desconhecido, que aos poucos vai ocupando espaço em nossas vidas. Jantares, cinemas, beijos, abraços e carinhos fazem nosso coração de derreter e adquirir novos hábitos.
Mas é preciso ter cuidado com esse sentimento. É preciso saber reconhecer os limites da paixão, e saber identificar quando o amor acontece. A paixão nos deixa anestesiados para a dor. E quando a dor aparece, choramos como crianças, sofremos como hipócritas, até que a ferida se feche, e apareça alguém que ocupe o espaço vazio que foi deixado.
Mas quando é amor, não sabemos explicar o que sentimos. É uma mistura de dor e alegria, de ciúmes e segurança, de medo e vontade de lutar. Vivemos esperando esse grande amor, e quando ele aparece, pensamos que estamos sonhando, e que a qualquer momento poderemos acordar e perder toda a magia do sentimento mais nobre dos sentimentos.
O amor conjugal é assim, meio inexplicável, porque é como um sonho em que dois corpos de juntam para se tornar um só, e dois corações se unem e compõem o formato do coração de brinquedo que as pessoas desenham. E essa talvez seja a última fase da vida, pois as pessoas vivem para encontrar o amor eterno, e quando encontram, sobrevivem dele.
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