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Poesias-->O PASSADO NAO PERDOA -- 21/11/2002 - 14:40 (Jeovah de Moura Nunes - 1) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A façanha de viver

Prevalece em meu peito.

O coraçao parece querer

Interromper as batidas, sem jeito.



A agonia de respirar

O ar poluido de agosto

Quente, parece terminar

A vida ja´ sem muito gosto.



Lembro-me da juventude

Que ainda carrego n alma!

A diferença era a virtude

Da paz e grande calma...



Hoje o corpo estala

Ao caminhar pela vida.

Minh alma nem fala

Comigo, vive muito ressentida.



Pressente o meu descaso,

A minha falta de educaçao,

Aprendida por acaso

Em meio `a provaçao.



Mas, viver e´ participar.

E´ sobretudo jogar a esperança,

Com a sociedade do lugar.

Ninguem fica sempre criança.



Nas esferas do som,

Minhas memorias voam,

Carregadas pelo doce tom

Do som dos sinos que soam.



Soam como batidas

De um profundo sino

Dentro de mim sentidas,

Ainda quando menino.



Os tintinabulares dos sinos

Ecoam em mim eternizados,

Podem ser alegres mimos,

Ou o triste dobre de finados...



Os milenios deixam sequelas

No espirito. Maior do que a passagem

Desses milenios sao aquelas

Façanhas de grande coragem.



Hoje, nao sabemos do passado,

Mas, o passado esta´ em nos,

Em cada palavra pronunciada,

Em cada grito e dor atroz.



O passado nao perdoa.

Isto ja´ foi tema de romance.

O hoje e´ o passado que ecoa

Em nossos ouvidos, em revanche.





(Jeovah de Moura Nunes)

outubro de 2002





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