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Erotico-->Parte 3 - Cai a Noite -- 21/11/2002 - 11:24 (Ruby Parker) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAI A NOITE

A noite chegou alaranjando o céu, aquilo deixou meus olhos extasiados. Não havia como não se envolver por aquele clima de sedução. Apesar que sabia o que me atraía pra aquele lugar e aquela mulher. Um desejo lá no fundo, guardado, esperando o momento certo pra aparecer e envolver feito onda do mar.
- Você pode ficar com essa suíte, a porta ao lado é da minha, fique à vontade para fazer o que quiser, pedi que o jantar ficasse pronto em duas horas, acho que é tempo suficiente para relaxarmos, tomar um banho, uma bebida, uma conversa....
- Uma música, sentar na varanda, Paola, como esse lugar é lindo, estou completamente encantada.
- Rodrigo me disse que você iria gostar sim, quer seria o lugar perfeito. Sorri:
- O que mais aquele safado falou?? risos.
- Nada demais, que você era uma mulher encantadora, de bem com a vida e que precisava aproveitar tudo o que a vida de melhor oferecesse. Mas, acho melhor descansarmos um pouco e depois, teremos a noite inteira pra conversar.
Paola sorriu e mais um vez beijou meus lábios.

Abri a porta-balcão que dava para aquela vista deslumbrante do mar e fiquei sentindo a brisa balançando meus cabelos, beijando meu rosto e percebi que aquilo me excitava ou teria sido o beijo de Paola? Seria muito mais apropriado dizer que havia sido por causa do beijo e eu sabia de uma coisa, não queria só mais um beijo, queria muito mais.

Deitei na cama grande e macia, não resisti e acabei tirando um cochilo, daqueles pra recarregar para o resto da noite. Não sei se foi sonho ou o que, mas, sentia uma boca deliciosa passando em meus lábios, somente a ponta da língua, leve feito pluma, a boca ia e vinha, aproximando e afastando. Acordei, espantada olhei para os lados, meio tonta, ri, é, o beijo estava fazendo efeito. Senti o sexo úmido, pulsando de leve, sonhos eróticos sempre me deixam molhada, não resisti, desci minha mão até a calcinha e por cima do tecido acariciei os pelos, a abertura que ia até o mais profundo dos meus segredos...

Com os dedos, entrava pela calcinha molhando em meus líquidos, estremecendo o corpo, aliviando a tensão, acalmando o desejo. De olhos fechados não percebi a porta do quarto semi-aberta e alguém me observava, estava atônita, encantada, muda, diante daquela cena linda. Paola não quis atrapalhar a minha brincadeira tão delicada e ficou ali, naquele estreito da porta, com a mão no seio, deliciando-se ao ver o gozo chegando em espasmos e sussurros. Ela sabia que seria parte dele, logo, logo.

Após um longo banho de ducha, me troquei rapidamente, pelo som das vozes Paola já estaria na sala, nem eu mesma saberia quanto tempo havia ficado no quarto.
Vesti um shorts, camiseta e descalça fui para a sala. Ela já estava lá, falava ao telefone, algo sobre o trabalho, sorriu ao me ver. Observei a decoração da sala, peixes por toda parede, clima mais aconchegante impossível. Havia vários almofadões espalhados pela sala e dois sofás, grandes, com suas almofadas quadradas, enormes.

Me sentei em um deles, já folheava uma revista quando Paola terminou a ligação.
- Está com fome?
- Um pouco...
- Estou faminta!! - risos - Em meia hora o jantar ficará pronto, podemos ficar aqui conversando, que tal??
- Claro!! Por mim está ótimo!
Paola notou meu rosto corado, sentiu um arrepio ao se lembrar da cena que a tão pouco tempo havia assistido.
Conversamos sobre um pouco de tudo, trabalho, música, infância, namoros, me surpreendi ao saber que ela era divorciada, riram muito mas não houve uma maior aproximação física.
Jantamos no mesmo clima, talvez até mais descontraídas devido ao vinho, muito mais descontraídas por sinal. Assim que acabamos, fomos passear pela praia, pedi que fôssemos colocar os pés na areia, molhar na água do mar, pra mim é como se fosse um ritual ao chegar em qualquer praia.

Descemos a trilha que levava até a praia tocando as pontas dos dedos, um clima de intimidade no ar que não foi mais possível segurar quando chegamos na areia do mar....
De pé, na praia, somente a luz da lua e o barulho das ondas, começamos a nos beijar, primeiro docemente, delicadamente, depois, a fome tomou conta e nos beijávamos com fome e gula.
Paola apertava seu corpo contra o meu, deixando meus seios roçarem com os dela, desabotoei os botões da camisa, o par de seios generosos saltaram aos meus olhos, ela sorriu, Paola puxa meu rosto para sentir o calor, o contorno, o desejo que tomava conta dela. Num impulso coloquei-os para fora e com a maior delicadeza comecei a lamber a pontinha dos biquinhos dela. Paola gemia, a pele já estava quente, agora, ainda mais.
- Vamos voltar para casa? Paola sussurrou em meu ouvido e continuava a morder minha orelha.
- Imediatamente... - Beijei-a docemente, acariciei suas costas e de mãos dadas subimos rindo, parando às vezes para um beijo doce e lento, que prometia acontecer pela noite toda.

Desejávamos ardentemente aquele encontro, aquele tempo, poder soltar as amarras, beber os desejos, matar a fome de pele, uma com a outra. E aquele, era o momento.
Em uma fração de segundos, ele me veio à mente. Rodrigo. Sorria feito menina, leve como uma borboleta por amar um homem tão generoso.

(Tine você é meu sonho realizado.)
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