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Artigos-->Florestas Brasileiras -- 27/01/2002 - 13:33 (Miguel Perrone Cione) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Este fato parece uma história fantástica, mas infelizmente aconteceu:



— Era uma vez, uma imensa floresta brasileira, denominada Floresta Atlântica, a mais rica e bela do planeta, que desapareceu como por magia — a sanha do homem ambicioso a destruiu sem piedade...



A mesma história grotesca e triste se contará em breve da Floresta Amazônica, porque os homens, na alimentação dos seus estrábicos interesses, vão perdendo a consciência ambiental, não conseguem raciocinar que a presença das matas do cosmorama brasileiro não representam somente a estrutura da nossa grandeza física. Essa caprichosa formosura das nossas florestas em toda a sua pujança, foi sabiamente dosada em seus múltiplos componentes, para um perfeito equilíbrio físico e biológico, sem a qual a vida de todos os seres seria impossível. As florestas são, antes de tudo, o pulmão purificador da terra, o termostato regulador da vida.



A preservação das matas é um fator indispensável à nossa sobrevivência, mas o que se observa na prática em nosso país, é a democratização da devastação ambiental; qualquer pessoa se julga com o direito de destruir as reservas florestais.



Podemos estar certos que o homem pagará caro por ferir tão profundamente a natureza que o envolve.



Há quem diga que o ser humano sempre depredou a natureza, que o homem neolítico derrubava árvores para cozer alimentos e fabricar suas armas, que os silvícolas faziam o mesmo, mas esse é um argumento falso, não se pode comparar a derrubada de uma dúzia de árvores, totalmente inofensiva, com as devastações sistemáticas e catastróficas, realizadas por possantes serras mecânicas, praticadas hodiernamente.



A Floresta Atlântica, que se estendia do Rio Grande do Sul ao litoral catarinense, foi destruída pelas mãos humanas, foi um crime ecológico sem precedentes em todo o mundo. Esse imenso parque verde era apontado pelos botânicos, biólogos, ecólogos, como a mais preciosa, fecunda e heterogênea selva do planeta. Durante 18 anos ininterruptos, esse Éden da fertilidade vegetal, foi dia a dia massacrado por um exército de madeireiros.



A respeito dessa extinta floresta, assim se expressam Rogério Medeiros e Edilson Martins: “A Floresta Atlântica foi a mais rica que o mundo conheceu. Nunca houve e nem há igual. Não só quantitativamente, quanto qualitativamente. A Floresta Amazônica, agora a última área verde da Terra, é paupérrima... falo da Selva Amazônica como pobre, ao compará-la com a Mata Atlântica”.



Diante dessa criminosa destruição da Mata Atlântica, vemos como é primária nossa consciência ecológica, destruindo a jóia verde, mais bela e rica do planeta. Agora só falta a destruição total da Floresta Amazônica, que já foi iniciada, para completarmos a maior barbárie ecológica de todos os tempos.
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