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cronicas-->Esquecimento -- 08/07/2002 - 20:43 (Luis Antonio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu tenho guardado um silêncio que muito lembra a estupidez... Tenho sido passivo quando na verdade, deveria estar lutando pelo que acredito...Ao menos o coração é resistente a quedas bruscas, por enquanto não me tem falhado ... E mantém seu ritmo e nada o comove tanto quanto, o vazio de outros corações... Mas, você merece tanta batalha assim ?! Merece que a naus partam dos portos carregados de jovens idealistas, sonhadores... Que o rei mande a cavalaria para proteger seu castelo longínquo... Juntamente com seus cães e outros bichos... Será que com o passar dos anos restará um que conte sua estória, sua luta... E nos livros apareça sua fotografia sentada num majestoso trono, com ar pensativo...
Mas temos sim revestido o peito em aço laminado, temos esquecido as palavras sobre a mesa do café. Temos escrito as vezes as mesmas linhas e destinado a outros... Com direito as ilustrações e por que não ?! O que te faz diferente dos outros mortais ?! Ao acaso as palavras nunca foram motivo para o abandono... Outras coisas talvez, coisas do seu mundo e quem sabe do meu... Quanto de atenção consegue ceder num dia claro ?! Quanto de querer consegue comprar numa daquelas lojas envidraçada ?! O que é preciso além do vil metal para nadar em sua piscina de água claras nem funda nem rasa ?! Afinal; o que imaginas além desse seu mundo cercado de água e sutilezas por todos os lados... Tantas tolices eu creio, tantos desacertos que é melhor que estejamos assim mesmo... Cada qual em seu canto... Você mergulhada em sua taça de cristal e tomando seu vinho fino e eu onde não pode mais alcançar e nem ferir... Se foi isso que prometeu aos magos penso, que agora, eles estão todos muito putos e arrancando os cabelos...Não terão a minha alma como previsto e nem você a mim... Tornei-me quase eterno com o que escrevo, sou encantado e não preciso de coisa alguma... Julgue como quiser, crucifique, escarre em cima, decepe a mão, degole o corpo, pregue na parede, piche, mau diga o nome, esbraveja ... Acha mesmo que importa ?! Que causará algum dano... Alem daquele conseguido ?!?... Não !!! Posso amar-te pela eternidade sem a necessidade de ter-te. Mas descarto o seu amor não por imaginar que o meu seja melhor e mais consistente, seja mais puro... Descarto sim pela fragilidade dos seus gestos, pelo que julgo ser fugaz ... Diz a fabula que cada qual tem a quem merece... E se não temos é por que não existe ainda e agora muito menos... Uau !!! Menos letal...
Eu dei a ti o que não dei a mim... Alguém me disse isso, alguém diante do espelho... Agora não tem mais efeito sobre o que ontem existia... Amar sempre será um verbo transitivo e no seu caso talvez esteja conjugado no futuro do presente... Na verdade os meus olhos pequenos não abandonaram o movimento das árvores, não caíram despenhadeiro abaixo, meu coração este não tem mais jeito ... E ainda salvo algumas formigas bêbadas de refrigerante, ainda digladio com um louva-a-deus enorme... Como um dia previ certa vez : Sou como uma chuva de verão que chega e vai e nem se dá conta disso... Assim vivi o meu tempo... Vivi o que era possível viver... Espero que você também o tenha vivido. Seja feliz ...

Mai/02
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