Usina de Letras
Usina de Letras
98 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62295 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22541)

Discursos (3239)

Ensaios - (10391)

Erótico (13574)

Frases (50681)

Humor (20041)

Infantil (5461)

Infanto Juvenil (4783)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140824)

Redação (3310)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6212)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Poema sem tempo-espaço -- 21/11/2002 - 22:38 (Sidnei Olivio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1

Lento:

Tempo.

Vida.

Lida.



2

Tempo.... vida... LIDA... tempo...



3

ÁGUA.

Lago.

Hidro.

Vida.



4

Vidro:

Tempo ido:



Anidro.



5

Cada minuto que passa

no tempo que se percebe

cai no lago que se bebe

e no tempo se disfarça.

Se pusermos uma mordaça

n’água que de si escorre

nem assim o tempo morre

ou sequer se evapora...

– O tempo morre na hora

em que a vida se estilhaça?



6

A vida encerra o momento

– tempo de reproduzir,

lida de restituir,

nas vidas, o pensamento...

Cada segundo: um momento.

Cada momento segundo

indo pro lago fecundo

é, na verdade, o primeiro

filho do pai derradeiro

– eterno renascimento.



7

A vida é como uma vidraça

que brilha... guarda... que embaça...

Quem sabe seja uma taça

sorvendo o tempo que passa...

Ou talvez uma barcaça

de vidro sobre o profundo

lago que contém o mundo...

O que sei vale por ora:

o tempo escorre na hora

em que a vida se estilhaça.



8

Veio da água

a vida veio

e até hoje se mantém

um veio d água

veia via vida

contém

a vida ávida de água

a água cheia

cheiro chuva

de vida.



9

O tempo é um cometa ultra-sônico

relâmpago diário/pêndulo a jato

difícil manter-se nas horas

sorver os minutos

gota

a

gota

na maré da vida.

Num ritmo alucinante

os anos passam, a idade...

término-início tão inseparáveis

que é quase impossível distinguir

aurora e crepúsculo

neste sonho real.



10

Quem pode medir o tempo

pela régua do destino?

Quem, senão o autor divino

pai das águas e do vento

criador do firmamento

fabricante genuíno

de um sistema pequenino

que rege todo o universo

comprovado em prosa e verso

chamado renascimento?



11

Quem medirá o calor

e a luz do quinto elemento

que percorre o firmamento

dos olhos do trovador

no sopro do criador

– fabricante genuíno

de um sistema pequenino

(molecularmente imerso)

que rege todo o universo

contido em todo menino?



12

Os tempos que estão na Terra

são água em outros planetas.

É no núcleo dos cometas

que o tempo em gelo se encerra.

Liquefaz-se quando enterra

seu semblante na latência

dos mundos em coexistência

– eterno derramamento.

O tempo e os seus comprimentos

dependem da consciência.



13

É na soma de momentos

que o tempo se faz senhor.

O desprezível vapor

que desce do firmamento

é soma e desprendimento

preenchendo o mais vazio

leito com seu poderio,

derramando-se em três planos.

A gigantez do oceano

depende dos tortos rios.



14

São gotas d’água que marcam

o tempo dentro da gente

e a seca e também a enchente

e a alegoria da arca.

O tempo é o ente que abarca

tudo e todos em um maço,

feito a matéria do abraço.

Sei que em cada nascimento

repete-se o grão momento:

tempo-vida... tempo-espaço.







_______________







Poema sem tempo-espaço (em construção).

Autores:

Paulo Robson de Souza, Campo Grande, 1998 / 2002.

Sidnei Olívio, São José do Rio Preto, 2002.







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui