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Artigos-->AO MAIOR ÍDOLO DA VELOCIDADE. (em memória) AIRTON SENNA DA S -- 07/04/2010 - 08:46 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131420483744241100
AO MAIOR ÍDOLO DA VELOCIDADE. (em memória)

(AIRTON SENNA DA SILVA)

Ana Zélia



Nasceste acelerado. Numa velocidade antecipada.

Deverias ser de sete meses...

Na escola não fostes o primeiro, talvez a mediocridade dos programas de hoje ainda adotados nas escolas, te tenham feito calcular errado.



Teu primeiro carro de brinquedo parecia de verdade, corria e corria a velocidade, à VELOCIDADE.



Cair e levantar fez parte de tua vida.



Como ídolo tinha FITIPALDI, o grande Emerson de tantas glórias.



Conhecias de perto inimigos que surgiram por força das corridas.

Nelson Piquet, tri-campeão, o Leão Nigel Mansell e o mais astuto Alan Prost que se curvaram a ti quando te fostes.

Todos com respeito ao grande campeão.



Por que o medo na véspera da corrida que ti imolou em Ímola?

Premonição? Dizias:



“O DIA QUE CHEGAR CHEGOU. PODE SER HOJE OU DAQUI A 50 ANOS. A ÚNICA COISA CERTA E QUE ELA VAI CHEGAR.”



__ Será que a ”Moça Loira”, de cabelos da cor do trigo, te fez lembrar teu grande amor brasileiro. A Moça do X?



De rara beleza ela pode ter dito?



“__ Hoje estarei aos teus pés! Não temas, não darás um grito sequer.

O mundo inteiro chorará por ti.”

“No Céu, São Pedro receberá antecipado teu capacete, que lá chegará ainda ensangüentado, enquanto teu corpo retornará a teu país para que teus irmãos, teu povo chorem por Ti”.



A MORTE se disfarça para que nos avisar de eu breve ela nos levará, nós é que não percebemos.



Aquele olhar triste de SENNA antes da largada, o fazia lembrar-se do companheiro RATZENBERG, morto na véspera, na curva Billeneuve e que jazia numa pedra no necrotério.



SENNA, Tri-Campeão Mundial, era o único que poderia emitir o grito de Não. Velemos o companheiro morto durante a corrida, infelizmente não o fez. A responsabilidade com todo aquele circo pesava em sua mente. Seu olhar distante era o Adeus.



A 300 km. Por hora, na curva Tamburello, a mais veloz do circuito, a “moça loira” o espera, espatifando seu carro no muro de concreto.



Por certo partiste lá mesmo, preso ao cockpit, com o rosto e o crânio esfacelado...



A WILLIAM sonhada te cobrou caro demais.



Chora o Brasil seu filho amado. O único que nos trazia tanta alegria.



Dentro da arena como os leões em Roma, que destruíam os cristãos, a corrida não parou, duas mortes e um brasileiro que graças a Deus escapou, Rubinho Barriquelo.

Quanto desrespeito a uma vida humana por força do dinheiro.



RATZENBERG um dia antes da partira para sempre na curva Billeneuve, deveriam ter parado em respeito a uma vida destruída.



Não! A máquina precisa correr. Há milhões e milhões de dólares em jogo. E lá se foi nosso Campeão.



Hoje, Airton, no jazigo 11 da quadra 15 no Cemitério do Morumbi em São Paulo descansa em paz.



Um mês passou rápido e os culpados por tua morte, 14 foram indiciados por homicídio culposo. O risco faz parte da vida dos corredores. No circuito dos horrores em Ímola na Itália, terra do Papa, dos grandes. Velocidade assassina que funciona como briga de galos nas rinhas, onde eles morrem sangrando para satisfazer a tara dos competidores.



O mundo escandalizou-se, ninguém aceita tua morte. Sabíamos que um dia ela viria, mas para o vizinho, a ti nunca. Estavas imortalizado para sempre. A falta de segurança nas pistas, milhões de dólares nos roncos ensurdecedores dos motores, faz com que eles não se importem com a vida humana que inerte faz roncar os motores.



Ficou a imagem do olhar perdido do homem mais querido do mundo.



AIRTON SENNA.

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Nota da autora- Naquele 1º de maio viajava dentro de um catamarã, Belém-Manaus quando o rádio anunciou a passagem de nosso Tri-campeão Airton Senna dele tenho outra imagem, numa corrida em São Paulo, já na linha de chegada, seu carro não andava e o povo brasileiro em coro gritava. Vai, vai, vai, vai, vai, vaiiiiiiiiiiiiiiiii e Airton ultrapassou a linha. Vi um Brasil unido em energia positiva. Quem sabe este artigo chegue ao CÉU, não como critica, mas como lembrança de uma hora amarga a todos nós. Manaus, 07.04.2010. Ana Zélia

















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