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Poesias-->SOBREVIVÊNCIA (SONETO) -- 24/11/2002 - 01:58 (RICARDO MATOS DAMASCENO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ninguém se vê no túmulo vazio,

Nutrindo em sombras esfaimados vermes,

Exceto os restos sepulcrais inermes,

Na consunção do corpo doentio.



Restaram tão somente as epidermes,

No lúgubre festim do corpo frio,

Do qual provém o esterco prestadio

À pestilência orgânica dos germes.



Dali ressumbra o cheiro do azedume,

De tudo quanto à terra se resume,

Na herança da matéria consumida.



Porém, não jaz ninguém na terra impura,

Se a consciência escapa à sepultura,

Na transcendência cósmica da vida.





Feira, 15 de agosto de 2000.
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