Um mundo ilusorio
E ate´ sombrio.
Resquicio de ternura
Em cada olhar,
Em cada gesto,
Mostra a sombra do brio,
O legado
O dom,
O prazer em criar.
Imaginaçao por vezes doentia,
Invulgar,
Que a homens comuns
Nao e´ dado possuir,
Ou que neste mundo
Nao tem certo o lugar,
Como Safo,
Desprezada,
Mas que o tempo
Nao logrou destruir.
E´ o poeta,
A imagem placida da arte,
De todas as artes.
Aquele que faz gemer
O belo e o infinito,
Apenas com palavras.
Aquele que nos faz
Seres benditos.
E´ o poeta
O engenho de Camoes,
O ente sobrenatural
Que vive e sente
As paixoes
E o encanto
sempre presentes no coraçao...
(Jeovah de Moura Nunes)
do livro "Pleorama" pag. 65/66
|