FMI E BANCO MUNDIAL DIZEM QUE A POBREZA EXTREMA VOLTOU A CRESCER!
(La Nacion/Reuters, 24) 1. A recente crise econômica global conduzirá cerca de 53 milhões de pessoas a uma situação de extrema pobreza no mundo todo e contribuirá para a morte de 1,2 milhões de crianças nos próximos cinco anos, segundo um informe conjunto do FMI e do Banco Mundial divulgado em 23 de abril. "A raiz da crise, em 2015, haverá 53 milhões de pessoas a mais em condições de extrema pobreza do que teria ocorrido se não houvesse produzido essa crise", afirmaram no "Informe de monitoramento global 2010: os objetivos do milênio após a crise".
2. Em relação há 20 anos, as pessoas que vivem com menos de 1,25 dólares ao dia foram reduzidas a metade, ou seja: 920 milhões hoje contra 1,8 bilhões em 1990. Na América Latina em 1990, eram 11,3% os que viviam numa situação de extrema pobreza e em 2015 serão 5%. Com o resultado da crise e do preço dos alimentos, entre 2009 e 2015 morrerão 1,2 milhões de crianças.
3. O Informe agrega que se os países em desenvolvimento não tivessem seguido políticas macroeconômicas sensatas nos anos anteriores, não teriam conseguido manter durante a crise as suas redes de segurança social.