Suave como a brisa da manhã
Que é desposada com perfumes castos
No Éden, húri fiel, beijos vastos
Carinhos mil, a vida no divã.
Leda pantera, Afrodite minha
Angelical doçura de ambrosia
Amor platônico, que fantasia
Amamentei de sempre tê-la minha.
Bela quimera para minhas pupilas:
Amante, inerte, arrebatada, rouca...
É fascinante a paixão que me invade.
Puro, dourado desejo na boca
Se gigantesca é a felicidade
Por que razão deixar de reparti-la ? |