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Humor-->COISAS DA FÉ -- 28/03/2000 - 10:03 (VALBER LUIS DINIZ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No natal passado fui a um culto evangélico na quadra 19. O fervor das orações me fizeram bem, a seriedade das pessoas, os cânticos, a fé. A precisa devoção daquelas pessoas nos textos bíblicos me fizeram encontrar uma paz sublime. Não apresentavam hipocrisias, nem pouca esperança, antes eram fervorosos em suas orações, contundentes em seus depoimentos, vivos em suas palavras. E nesse ambiente de fervor e adoração se deu um episódio um tanto quanto insólito. O crer na sua mais estranha manifestação estava ali para ser sentido, e também para ser ouvido, já que sempre tinha alguém dando provas de que a fé, veradeiramente, move montanhas.
Quando o Pastor tomou o púlpito para pregação, todos os membros se levantaram em sinal de respeito e obediência. O ar carrancudo me fez pensar que ele não era de brincadeiras e que suas palavras seriam ouvidas com muita atenção. E foram mesmo.
Abriu a bíblia em um livro que não me lembro e tomado de súbita energia iniciou sua fala dizendo que iria, naquela noite, proporcionar um culto difrente. E olha do fixamente para um casal, narrou seu testemunho.
"Meus amados! Há um mês atrás eu recebi a visita de uma mulher, que desesperada, me pediu que fosse visitar se marido no hospital. O pobre homem, jazia moribundo numa cama, acometido de um terrível mal.
"Oh Glória! - Ouvia-se num canto.
"Muito bem amada igreja. Naquela tarde eu pude testemunhar o poder didivno. Sentei-me a beira da cama, prostrei minha mão na testa daquele homem e iniciei uma oração. Com muito fervor, com muita fé. Eu pude, meus amados, testemunhar os movimentos alucinados daquele homem. Ele tremia, suava frio, dava saltos na cama.
"Aleluia!
"Pergunte a ele, meus amados: "Você aceita Jesus?" Ele se mexia, fazia aceno com a cabeça afirmando sua aceitação. Oh Glória!!! Mas eu disse que ele deveria dizer sim, se não conseguisse deveria escrever. E ele assim o fez. Num pedaço de papel, aquele homem expressou sua fé, e hoje veio até aqui para confirmar as minhas palavras.
"Neste instante toda a igreja se voltou para o casal, que de cabeça baixa apenas chorava emocionado.
"Amada igreja, não li o bilhete naquele dia. Mas posso ter a certeza de que ele disse sim, pois hoje eu o vejo aqui curado, sarado, bem. Aleluia!!! E agora meus amados, vou ler para toda a igreja o que ele escrevera naquela tarde.
Tirou um bilhete do bolso a marratoda e amarelado e leu em alto e bom som:
"O senhor está sentado na minha mangueira de soro."

Válber Diniz NOV/99
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