Chega a noite, ligeira,
Boca da noite que engole,
Beija a morena faceira,
Rasta-pé nesse fole.
No fiofó da noite,
Quando apaga o fifó,
Sou eu quem faz a corte,
Pois assim é bem mió.
Toda a vila em festa,
Enfeite de palha e fita,
Olham da porta, a fresta,
Nhá Chica e Maria Rita.
No fiofó da noite,
Quando um beijo eu roubar,
Também, meu coração dou-te,
Com carinho pra tu guardar.
Antes que abaixe o pó,
Da quadrilha no terreiro,
Antes que raie o só,
Serei teu por inteiro.
No fiofó da noite.
ASQUELMINTO |