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Poesias-->Depois a gente sonha -- 30/11/2002 - 15:29 (Antonio Carlos Garcia Pezente) |
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Depois a gente sonha
Um traço simples e abstrato
Cobre-me a nostalgia de viver tão só...
Tenho ao meu redor mundos perdidos,
Terras solitárias... paixões vazias...
Um imenso desejo de soltar a máscara
Com que disfarço a indiferença incontida
Em meu amor... estou só!
Em meu caminho muitas
almas se perderam,
Porém, eis que estaco
ante um coração tão frágil.
Marco poderoso...
Se antes ansiava ser dono e senhor
De todas as ilusões.;
Hoje nada quero...
Nada peço.
Meu coração abriga-se em qualquer recanto.
Vivo da nostalgia que me invade...
Que me domina... louca saudade!
Não creio neste amor que me ofereces.;
Sei dominar o fogo que me consome a alma.
Teu amor é promessa de vida...
A vida é tão vazia!
Meu sentimento é incompleto...
Julgue-me como quiseres:
Um complexado.;
Ou, um ser egoísta...
Julgue me!
Em teu rosto transfigurado
Vejo contrastes de pensamentos.
Teus olhos parados,
Estão assustados.
Sabe, tenho uma enorme vontade
De zombar de tua ingenuidade:
Afinal, se disfarço o meu amor
( e isto nunca o saberá )
há razões para que assim seja...
Pezente.
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