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Contos-->Caçada ao Assassino Cap.7 -- 30/06/2000 - 05:16 (Carlo Alessandro Baptista da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caçada ao Assassino
Cap.7

" Gritos na multidão "


Desta vez, não havia como esconder mais nada,
estávamos completamente ferrados,os jornalistas
iam invadir e delirar com a morte da menina, o
assassino iria ganhar toda a atenção do mundo
exatamente como ele deveria estar querendo.
Mas nada parecia claro, existia uma lapso
de tempo entre a perda e a morte em si da menina
muito pequeno e ninguém alegou te-la visto ou a um homem pularem a placa de segurança e irem para
o meio do caminho, onde ela foi encontrada.
Isso me parecia o grande mistério, como a menina foi parar lá tão depressa, não fazia o
menor sentido, era do meu ponto de vista impossível, mas estava lá, o circo da média ia
começar e era um círculo de fogo que começava a
a se fechar lentamente contra o tempo até
consumir qualquer um que ficasse no meio.
Peguei o celular e liguei de volta para o Ten. Silveira.
- Chefe, a casa caiu de vez por aqui, me manda a Soares agora para cá, não vai dar para
segurar a informação em mais nada, tenho a confirmação de uma garota branca de aproximadamente 4 anos morta com uma faca. Já
divulgaram para os jornalistas, Castanho está
segurando os caras mas eu não estou garantindo
por quanto tempo.
- Caio, a Soares já deve estar chegando, ela já saiu.
- E agora ?
- Realmente agora a bola está com ela, estou desligandom, pois tenho muito o que fazer por aqui para segurar minhas pontas, não dê nenhuma
declaração.
E dizendo isso, desligou sem dizer adeus.
Soares era a relações públicas de imprensa da polícia, talvez ela conseguisse impedir a correlação entre o primeiro crime e este, mas alguém em algum momento iria somar 2 + 2.
Castanho já com a presença de outros policias tentava fazer com que o público se revoltasse menos por estamos tentando tirar todos dalí e fechando praticamente duas estações do
mêtro, parecia um jogo de futebol no qual a torcida não concorda com que está acontecendo.
Vi o Palmares correndo na minha direção.
- Sr. Caio, já acompanhei as imagens, ele
saiu com a menina da estação pela sáida da Paulista, não há lógica, estava vestido de palhaço, com balões, o Meu Deus, pobre garotinha.
- Palmares, você tem certeza disso, ele não entrou de volta para a estação por nenhuma porta ?
- Somente se ficou invisível, a última imagem deles é na escada rolante subindo para a rua e depos mais nada.
- Guarde essa fita com você, não a mostre a mais ninguém, virei pega-la depois que essa confusão acabar.
Toda a situação começou a piorar quando mais gritos começaram a vir de dentro do túnel.
Procurei com os olhos a irmã da menina, não a achei no meu campo de visão, vi que tinha feito besteira de haver me descuidado dela.
- Castanho, corre para lá e pega a irmã, a irmã, cara, tira ela de lá por favor.
Castanho foi, eu não queria passar com a
maca com o corpo enquanto os jornalistas começavam a chegar. O tempo era meu inimigo alí, os eventos estavam fora de controle. As pessoas
começaram o ouvir o real motivo de estarmos
fechando a estação, pude ouvir os gritos aumentarem, parecia que um goleiro havia defendido um penalti, quem já acompanhou um jogo de futebol sabe que esse som é maior do que o de um gol, parecia ser esse o som que eu ouvia.
Eram 18:06 no meu relógio, trinta e nove minutos após a morte da menina. Me senti como se as cortinas estivessem se abrindo para um grande espetáculo.
Realmente dentro da minha cabeça, naquele
momento só haviam questionamentos de como, onde e por que, o boneco, que era como eu chamava o
assassino havia mudado, crescido, se transformado em algo mais aterrador...

continua

Caçada ao Assassino.
Cap. 7
Lorcar.
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